Após boato de que teria sido assassinado pelo PT, Youssef deixa hospital
Alberto Youssef deixa hospital em Curitiba. Um dia antes da eleição, o doleiro foi dado como "morto por envenenamento" em boatos que se intensificaram na internet
O doleiro Alberto Youssef deixou o hospital Santa Cruz, em Curitiba, na manhã desta quarta-feira (29). Ele foi internado no sábado após sentir um mal-estar. De acordo com um boletim médico, o paciente recebeu alta às 8h30 de hoje. Ele foi levado à carceragem da Polícia Federal (PF) da Superintendência em Curitiba.
Youssef, que foi preso em março durante a Operação Lava Jato, da PF, assinou um acordo de delação premiada com a Justiça Federal para colaborar com as investigações de um suposto esquema de corrupção na Petrobras que teria abastecido os cofres de partidos e políticos.
Às vésperas da eleição presidencial mais disputada da história do país, boatos de que o doleiro havia sido envenenado se espalharam pela internet. No domingo (26), a PF (Polícia Federal) divulgou uma nota desmentindo a informação. Segundo a PF, ele foi internado por conta de uma queda de pressão arterial causada pelo uso de medicação para doença cardíaca.
No dia anterior à internação do doleiro, a revista “Veja” publicou uma reportagem que citava um depoimento de Youssef no qual ele dizia que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff, ambos do PT, “sabiam de tudo” que ocorria na Petrobras.
Seu advogado, Antônio Lopes Figueiredo Basto, disse desconhecer o teor de tal depoimento, e pediu “cautela” com especulações. Dilma e Lula negaram as afirmações feitas pela publicação.