Folha demite Eliane Cantanhêde, a colunista do jornal mais alinhada ao PSDB e que em 2010 chamou os tucanos de representantes da "massa cheirosa". Outros 25 foram demitidos por "motivações econômicas"
A mais recente onda de demissões que atinge a redação do jornal Folha de S. Paulo alcançou uma de suas principais colunistas, a jornalista Eliane Cantanhêde.
Ela publicou mensagem no Twitter, na noite desta quinta-feira (6), informando o fato. “Amigos do Twitter, aviso geral: amanhã eu não escrevo mais a coluna na Folha. Foi bom enquanto durou”, afirmou ela no seu Twitter.
Cantanhêde era a colunista da Folha mais alinhada ao PSDB, consequentemente sendo assim uma das jornalistas mais antipetistas da grande mídia.
A Folha já demitiu cerca de 25 jornalistas nesta semana. Entre os demitidos estão os repórteres Flávia Marreiro, ex-correspondente do jornal em Caracas, Eduardo Ohata, de “Esportes”; Ana Krepp, de “Cotidiano”; Lívia Scatena, de “Gastronomia”; Euclides Santos Mendes, Editor do “Painel do Leitor”; Samy Charanek, pauteiro de “Cotidiano”; Gislaine Gutierre, “Ilustrada”; e Thiago Guimarães, coordenador adjunto da Agência Folha.
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A Folha alega motivações econômicas.
No Twitter, a saída de Cantanhêde tem gerado reações bem contrastantes. Há aqueles que comemoram e até sugerem que ela procure emprego na revista Veja ou “recontagem” do tempo de serviço, numa alusão ao pedido do PSDB de auditoria da eleição deste ano. Outros lamentam que a jornalista tenha deixado a Folha.
O jornalista Ricardo Noblat comentou a notícia: “Por economia, a Folha de S. Paulo demitiu vários jornalistas. Eliane Cantanhede, a colunista mais lida, foi um deles..”
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