EUA fazem pouco caso da petição de golpistas brasileiros que pediam ajuda de Barack Obama contra a "expansão bolivariana comunista de Dilma"
Em nota publicada nesta terça-feira (4) pelo UOL, a adida da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília Arlissa Reynolds disse que as “petições apresentadas nessa página [We The People] não representam as opiniões do governo dos EUA”. Nesta segunda (3), a petição contra a reeleição de Dilma Rousseff atingiu mais de 100 mil assinaturas.
A resposta foi emitida após a repercussão de uma petição criada em função da reeleição de Dilma Rousseff (PT). Em 28 de outubro, dois dias após a vitória da petista, uma ala descontente com o resultado da eleição pediu um posicionamento, no site da Casa Branca, de Barack Obama sobre a “expansão do comunismo no Brasil”.
No informe, Arlissa Reynolds lembrou que a Casa Branca já se manifestou sobre as eleições no Brasil e “publicou uma declaração parabenizando a presidente Dilma Rousseff por sua reeleição”. O texto divulgado pelo governo americano diz que “o Brasil é um importante parceiro para os Estados Unidos e estamos empenhados em continuar a trabalhar com a presidente Dilma Rousseff a fim de fortalecer as nossas relações bilaterais”.
Reybolds também frisou que quem fez a petição contra o governo petista também feriu o regulamento de uso do site. Na plataforma, consta que a Casa Branca não se obriga a responder pedidos de manifestações que fujam do interesse nacional ou que não estejam relacionadas com o futuro do próprio País.
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