Pastor declarou que o mundo pode se livrar da Aids se os homossexuais forem executados até o Natal. De acordo com o religioso, o extermínio de gays é a chave para a extinção global da doença
A declaração de um pastor evangélico norte-americano do estado do Arizona durante uma pregação para fieis gerou enorme polêmica. De acordo com o religioso, “o mundo pode se livrar da AIDS até o Natal se todos os gays forem executados”. O sermão de Steven Anderson foi feito no último dia 30 de novembro.
Argumentando que membros da comunidade LGBT são “portadores de diversas doenças por causa do julgamento de Deus”, o religioso defendeu que homossexuais e bissexuais integram a mesma categoria de pecadores e, segundo a Bíblia, todos são considerados sodomitas. As informações são do Huffington Post.
“Se um homem se deitar com outro homem, como se fosse com mulher, ambos terão praticado abominação; certamente serão mortos, o seu sangue será sobre eles”, disse o pastor citando Levítico 18:22.
“E isso, meu amigo, é a cura para Aids. Está ali mesmo na Bíblia o tempo todo, e eles gastam bilhões de dólares em pesquisa e testes. É curável – ali mesmo. Porque se você executasse os homossexuais como Deus recomenda, você não teria a Aids correndo solta”, destacou.
Outras polêmicas
Esta não é a primeira vez que o pastor Anderson – que, segundo o seu website, não possui nenhuma formação acadêmica mas tem 140 capítulos inteiros da Bíblia decorados na cabeça – chama atenção pelo fundamentalismo. No início do ano, o pastor condenou o divórcio e disse que quem se casa mais de uma vez está cometendo adultério.
O religioso também defende a tese de que mulheres não podem se manifestar nas igrejas. “Elas precisam ficar em silêncio”.
Anderson é acusado de ser fundamentalista e disseminador de ódio entre os fieis.
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