Duas figuras carimbadas do jornalismo brasileiro estavam preocupadas durante a posse de Dilma Rousseff com o visual da presidente reeleita. Despejaram ódio na internet, e receberam o mesmo em troca. Uma delas pediu desculpas
Duas figuras carimbadas do jornalismo brasileiro estavam preocupadas durante a posse de Dilma Rousseff, no último dia primeiro de janeiro, com a roupa usada pela presidente reeleita. Quando a petista subia feliz da vida a rampa do Palácio do Planalto, uma vez que foi eleita com 54 milhões de votos para governar mais quatro anos, as colunistas criticaram tudo, desde a roupa, considerada inadequada, até o andar da líder política.
Boff critica jornalistas
Para Leonardo Boff, deve estar faltando espelho na casa das jornalistas, ou se trata apenas de só inveja. Nas redes sociais, o filósofo publicou o seguinte tuíte:
@LeonardoBoff: Se Miriam Leitão e Cora Ronai se olhassem no espelho teriam mil razões para não falar mal da roupa e do estilo da Presidenta Dilma.
É evidente que as supracitadas jornalistas prefeririam ver Aécio Neves sendo empossado para tecer elogios aos ternos bem cortados do ex-governador mineiro. As duas jornalistas, no entanto, terão de aturar Dilma Rousseff mais quatro anos à frente do posto mais alto da nação.
Cora Ronai pede desculpas
Após ser achincalhada nas redes sociais em razão dos seus comentários odiosos acerca do visual de Dilma Rousseff durante a posse presidencial, Cora Ronai usou o Facebook para pedir desculpas, mas deixando claro que votou em Aécio Neves na última eleição. Recentemente, Cora escreveu: “Não suporto a Dilma”. Leia abaixo o pedido de desculpas:
Ontem critiquei a presidente — estava assistindo à posse e fiquei impressionada com a sua falta de elegância geral, da roupa ao andar. Errei.
Embora uma posse seja uma cerimônia pública, um espetáculo com vários níveis possíveis de leitura e de interpretação, o fato de ela estar ou não elegante não tem muita importância, nem é fator pelo qual se deva julgá-la.
Me arrependi de ter escrito o que escrevi. Sempre me manifestei contra as críticas e piadinhas que se fazem em relação à aparência da Graça Foster, e acabei caindo no mesmo erro.
A tragédia da sua reeleição não é um vestido cafona; é a arrogância, a incapacidade de montar um ministério minimamente aceitável, o fisiologismo que a tornou refém de um congresso bandido, a incompetência gerencial que já nos deu um dos piores crescimentos na história da República. O resto é o resto.
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