Redação Pragmatismo
Terrorismo 13/Jan/2015 às 10:51 COMENTÁRIOS
Terrorismo

Nova capa do Charlie Hebdo estampa profeta Maomé

Publicado em 13 Jan, 2015 às 10h51

Profeta Maomé com cartaz Je suis Charlie ilustra capa do Charlie Hebdo. Nova edição do jornal satírico terá 3 milhões de exemplares e será traduzida para 16 idiomas

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A capa da próxima edição do ‘Charlie Hebdo’
terá charge do profeta Maomé segurando
placa com os dizeres ‘Eu sou Charlie’

A próxima capa do semanário satírico francês Charlie Hebdo apresenta a caricatura do profeta Maomé segurando um cartaz com a inscrição Je suis Charlie (Eu sou Charlie) e com o título: Tout est pardonné (Tudo está perdoado).

A capa do jornal foi divulgada nessa segunda-feira (12), dois dias antes da publicação da revista, que sairá na quarta-feira (14), com uma tiragem de 3 milhões de cópias em vez das habituais 60 mil. A edição especial será traduzida em 16 idiomas.

Esta será a primeira edição desde o ataque contra a redação do semanário ocorrido na semana passada em Paris e que provocou 12 mortes, incluindo quatro cartunistas.

No cartum da primeira página da edição especial, que terá um fundo verde, Maomé surge com uma lágrima no olho.

Desde quarta-feira passada registraram-se três incidentes violentos na capital francesa, incluindo um sequestro, que, no total, fizeram 20 mortos.

Os atentados começaram com um ataque ao Charlie Hebdo. Depois de dois dias em fuga, os dois suspeitos do ataque, os irmãos Said Kouachi e Cherif Kouachi, de 32 e 34 anos, foram mortos na sexta-feira (9), por forças de elite francesas, em Dammartin-en-Goële, nos arredores de Paris.

Na quinta-feira (8), foi morta uma agente da polícia municipal, no sul de Paris. A polícia estabeleceu uma ligação entre os dois jihadistas suspeitos do atentado ao Charlie Hebdo e o assassino da policial.

Na sexta-feira, cinco pessoas foram mortas em um mercado kosher (judaico) do leste de Paris, quando eram mantidas reféns, incluindo o autor do sequestro, Amedy Coulibaly, que foi morto durante a operação policial.

VEJA TAMBÉM: Charlie Hebdo, apenas a ponta do Iceberg

Agência Brasil

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