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Acidente da Germanwings mata 150 na França; Voar está mais perigoso?

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Acidente com Airbus da Germanwings é o segundo de voos comerciais com vítimas fatais em 2015. Afinal, voar está mais perigoso? Estatísticas comprovam que, apesar do grande destaque dado aos acidentes, as viagens aéreas estão mais seguras do que nunca

Acidente com avião da Germanwings na França é o segundo de voos comerciais em 2015

O acidente com o Airbus 320 da Germanwings, que matou 150 pessoas nesta terça-feira, é o segundo acidente de voos comerciais com vítimas fatais de 2015. Em fevereiro, um avião da TransAsia com 58 pessoas a bordo caiu em um rio após bater em uma ponte em Taiwan, matando 43 pessoas. O grande destaque dado pela mídia aos acidentes gera questionamentos sobre os riscos de voar.

O acidente do voo GWI9525 se junta a uma lista notória de tragédias como a do voo MH-370 da Malaysia Airlines, que desapareceu no mar em 2014, e a de um segundo jato da mesma companhia, que caiu na Ucrânia, possivelmente derrubado por um míssil, e do avião da AirAsia que caiu no Mar de Java, matando 162 pessoas. Os três acidentes ocorreram no ano passado.

Mas, afinal, as viagens aéreas estão ficando mais perigosas?

O ano passado certamente foi pior do que a média em termos de mortes: 986 pessoas morreram em acidentes envolvendo aeronaves comerciais. Deste total, 537 morreram apenas nos dois voos da Malaysia Airlines.

Mas, as companhias aéreas do mundo todo registraram um número recorde de passageiros em 2014 – 3,3 bilhões de pessoas em 27 milhões de voos, segundo um relatório da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).

Ocorreram 21 acidentes fatais no ano passado, mas este número é o mais baixo da história em termos de perdas de aeronaves e número total de voos. Equivale a dizer que houve um acidente para 4,4 milhões voos em 2014.

Há 50 anos, o mundo tinha apenas 5% do número de voos que tem hoje, mas quatro vezes mais acidentes.

Então, apesar dos acidentes registrados, as viagens aéreas, estatisticamente, estão mais seguras do que nunca.

BBC

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