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Ciência 29/Abr/2015 às 11:02 COMENTÁRIOS
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As imagens mais incríveis registradas pelo Telescópio Hubble

Publicado em 29 Abr, 2015 às 11h02

Confira algumas das imagens mais fantásticas registradas pelo telescópio Hubble, batizado em homenagem a Edwin Hubble – o astrônomo que descobriu que o Universo está se expandindo

Celebrado por pesquisadores como um dos instrumentos mais úteis à ciência, o telescópio Hubble completou, na última sexta-feira, 25 anos em órbita espacial. Em seu aniversário, segue dando presentes — imagens que mostram o nascimento de estrelas, revelam galáxias escondidas e dão pistas sobre os mistérios da origem do universo.

O Hubble, um projeto conjunto das agências espaciais americana (Nasa) e europeia (ESA), foi lançado para fora da Terra em 24 de abril de 1990, com a proposta de ultrapassar a atmosfera – que funcionava como um véu, impedindo os astrônomos de ter uma observação nítida do que acontecia nas galáxias mais distantes.

“O Hubble mudou a forma como a humanidade olha para o universo e vê seu lugar nele. Este telescópio mostrou-nos que o cosmos tem mudado ao longo do tempo; que as estrelas produzem todos os elementos necessários para a vida e para a formação de planetas”, diz a astrônoma Jennifer Wiseman, cientista do telescópio no centro Goddard da Nasa, em Greenbelt, Maryland (nordeste dos Estados Unidos).

Imagens impressionantes

Uma das imagens mais famosas do Hubble mostra colunas gigantescas de gás e poeira interestelares a 6.500 anos-luz da Terra, na Nebulosa da Águia, que ganhou o nome de “Pilares da Criação”.

Desde a revelação de panoramas exóticos do espaço profundo até a captura de mundos em nosso próprio sistema solar, o Hubble tem sido o portal público da humanidade por toda uma geração. Confira abaixo as 16 imagens mais impressionantes já registradas pelo Telescópio:

1 – Pilares da Criação. A formação Pilares da Criação (representada abaixo) são trombas de gás e poeira que se estendem da Nebulosa da Águia. Esta composição de imagens foi feita em 1995 e logo se tornou uma das imagens mais icônicas do Hubble.

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2 – Nebulosa da Borboleta. Em 2009, o Hubble utilizou uma ​nova câmera de campo profundo para obter imagens da (adequadamente nomeada) Nebulosa da Borboleta, localizada a 3.800 anos-luz de distância na constelação de Escorpião.

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3 – Planeta Saturno. O Hubble mostra que Saturno é muito mais assustador nas ondas ultravioletas do que nas óticas.

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4 – Cabeça de Cavalo. O site do Hubble ​descreve a peculiar Nebulosa de Cabeça de Cavalo como “uma visão que emerge de ondas da espuma interestelar”, uma caracterização precisa. Esse berçário de estrelas está localizado a cerca de ​1.500 anos-luz no complexo estelar Nuvem Molecular de Orion (também conhecido como Cinturão de Orion).

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5 – Nebulosa da Ampulheta. Este olho de Sauron gigante é uma estrela agonizante no centro da Nebulosa da Ampulheta. Localizado a ​8.000 anos-luz de distância, as auras aneladas dessa estrutura encantadora são resultado dos fortes ventos da estrela.

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6 – Disco protoplanetário do sistema solar HD181327. este é outro dos achados do Hubble: o disco protoplanetário do jovem sistema solar HD181327, ​localizado a 169 anos-luz. Percebe-se que não é difícil para o Hubble olhar para o universo e perceber que o universo olha de volta para ele.

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7 – Messier 104. Esta ​imagem de 2003 de Messier 104, também conhecida como a galáxia do Sombrero é um vislumbre raro de uma galáxia luminosa visto de uma perspectiva lateral.

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8 – Nebulosa Carina. Qualquer telescópio pode capturar fotos amplas de uma nebulosa, mas é necessário um profissional do tipo do Hubble para oferecer uma aproximação em alta resolução como esta da Nebulosa Carina, ​localizada a 7.500 anos-luz.

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9 – N49 ou DEM 190. Este monte de gás e poeira ondulante ​se chama N49 ou DEM 190 e é o cadáver de uma estrela. Sua morte explosiva teria sido visível há milhares de anos, e agora seu vestígio assombrosamente belo permanece visível por meio do Hubble.

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10 – Júpiter. A região caótica da Grande Mancha Vermelha de Júpiter. À esquerda, vê-se uma minitempestade adorável (por assim dizer) chamada de Mancha Vermelha Júnior, que apareceu pela primeira vez em 2006.

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11 – Estrelas anciãs Ômega Centauri. Esta imagem salpicada de estrelas revela um aglomerado de 100.000 estrelas anciãs sob o nome de Ômega Centauri. Localizado a ​16.000 anos-luz, o aglomerado está repleto de estrelas em diferentes estágios de vida, algumas datando de 10 a 12 bilhões de anos.

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12 – Constelação de Carina (2). Um pilar de gás e poeira espacial que se espalha por três anos luz de distância na Constelação de Carina. A coluna é formada por oxigênio (em azul), hidrogênio e nitrogênio (verde) e enxofre (vermelho)

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13 – Messier 106. Uma galáxia espiral na constelação de Cão de Caça, a 25 milhões de anos-luz da Terra. Essa galáxia está lentamente caindo em um buraco negro supermassivo em seu centro

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14 – Quinteto de Stephan. Galáxias do Quinteto de Stephan, cinco galáxias localizadas na Constelação de Pegasus. Quatro delas estão tão próximas que deverão se fundir no futuro

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15 – Nebulosa NGC 6357. O aglomerado de estrelas na nebulosa NGC 6357. Em azul, a estrela Pismis 24-1, a estrela mais massiva já fotografada

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16 – Messier 22. O centro do aglomerado Messier 22. Uma região densa de estrelas, ela é considerada como uma relíquia do início do universo, já que foi datada de mais de 12 bilhões de anos. O universo tem 13,8 bilhões de anos

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com informações de NASA e Vice

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