Após centenas de internautas suspeitarem da veracidade da imagem, Polícia Militar do Paraná admitiu que 'sangue' em foto viral de PM em protesto é tinta. O policial, que publicou a foto desonesta com a legenda "Professor, conta outra...", se chama Umberto Scandelari
A Policia Militar do Paraná confirmou a suspeita de que as manchas vermelhas aparentes no rosto, mãos e braços do PM Umberto Scandelari eram tinta e não sangue, como ele quis aparentar em foto publicada no Facebook logo após o protesto de professores no Paraná. A imagem viralizou e foi compartilhada mais de 5 mil vezes em menos de 24 horas.
O produto utilizado por Umberto para simular o sangue é um componente de bombas usadas para munições menos letais, como forma de marcar pessoas que estão envolvidas em manifestações.
Imediatamente após divulgar a imagem, amigos de Scandelari questionaram como estava o seu estado de saúde e desejaram melhoras. “Mano, você tá bem?”, “Melhoras, parceiro”, “Melhoras e se cuida”.
O PM tentou se passar por vítima. “Sim, td bem, mas se os caras não invadissem nada disso teria acontecido”.
Com a declaração da Polícia Militar do estado revelando que tudo se tratava de uma farsa, o PM foi criticado e virou motivo de chacota no Facebook. A maioria dos internautas usavam piadas como “Sangrou groselha”, “Quero a marca desse batom”, “Derrubou ki-suco de morango”, “Estourou a caneta de correção dos profs nele” e “Professor malvado de artes, tadinho”.
“Nenhum maquiador mais preparado para dar um toque mais realista a essa tinta rosa barata?”, questionou outro internauta. “Engraçado, a farda está intacta”, alertou uma usuária. Os comentários não pararam por aí: “Quero a marca desse batom”, “Derrubou ki-suco de morango”.
Ao contrário de Scandelari, centenas de professores e servidores se feriram de verdade em decorrência da violência policial nesta 29 de abril. As imagens dos feridos de verdade podem ser relembradas aqui.
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