Pesquisa CNT/MDA revela aumento da desaprovação ao governo de Dilma Rousseff. Apenas 7,7% consideram a gestão boa ou ótima. É o pior índice da série histórica do levantamento, superando o recorde anterior registrado no primeiro ano do segundo mandato de FHC (1999). Na época, o ex-presidente tucano tinha 8% de avaliação positiva
Uma nova rodada da pesquisa do instituto MDA feita por encomenda da Confederação Nacional do Transporte (CNT) confirmou a impopularidade da presidenta Dilma Rousseff e mostrou novo aumento na desaprovação de seu governo.
Segundo a pesquisa, 70,9% dos entrevistados avaliam o governo Dilma como ruim ou péssimo, ante 64,8% registrados na rodada anterior do levantamento, feita em março. Enquanto isso, apenas 7,7% dizem que o governo é ótimo ou bom, em comparação com 10,8% da pesquisa anterior.
Nos dois casos, tratam-se dos piores níveis na série histórica do levantamento, iniciada em julho de 1998. Em setembro de 1999, no segundo mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o governo do tucano teve 8% de avaliação positiva e 65% de avaliação negativa.
A aprovação pessoal de Dilma segue em baixa. No levantamento de março, 77,7% dos entrevistados desaprovavam a presidente, contra 18,9% que a aprovam. Agora, são 79,9% de desaprovação contra 15,3% de aprovação.
O apoio ao impeachment de Dilma Rousseff manteve apoio da maioria. Em março, 59,7% se diziam favoráveis à remoção da petista, ante 62,8% registrados no levantamento atual. Enquanto isso, 32,1% se dizem contrários ao impeachment.
Para os que são favoráveis ao impeachment, 26,8% citaram as irregularidades nas prestações de contas do governo, as chamadas pedaladas fiscais; 25%, a corrupção na Petrobras; 14,2%, irregularidades nas contas da campanha para presidente em 2014 e 44,6% consideram os três motivos como justificativa para o impeachment.
Foram entrevistadas 2.002 pessoas na pesquisa CNT/MDA, em 137 municípios de 25 unidades federativas das cinco regiões, entre os dias 12 e 16 de julho de 2015. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para cima ou para baixo.
informações de Agência Brasil, CartaCapital e CNT/MDA
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