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Explosão na China que matou mais de 50 pôde ser vista do espaço

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Explosão na China já deixou mais de 50 mortos e 700 feridos (alguns em estado grave). Bola de fogo provocada pela tragédia pô de ser vista do espaço. Moradores contam que achavam que estava ocorrendo um terremoto ou até que uma bomba atômica tinha caído na região

Ao menos 50 pessoas morreram em uma série de explosões na cidade portuária de Tianjin, no norte da China, na noite desta quarta-feira (12). Acredita-se que elas foram causadas por materiais inflamáveis e explosivos que estavam sendo transportados em contêineres. Ainda ontem, Pragmatismo Político publicou vídeos impressionantes da tragédia.

Segundo fontes oficiais, mais de 700 foram levadas aos hospitais da região e 70 estão em estado grave. Entre as vítimas, estão 12 bombeiros que trabalhavam para apagar as chamas e outros 36 membros da corporação estão desaparecidos.

O drama começou por volta das 23h30 (hora local) quando uma primeira explosão atingiu o bairro de Tanggu, próximo ao porto da metrópole. Cerca de 30 segundos depois, outra explosão ainda mais forte foi registrada no local. De acordo com a agência de notícias Xinhua, prédios a mais de dois quilômetros de distância do local foram afetados e tiveram portas e janelas arrancadas.

Espaço

As explosões provocaram uma bola de fogo tão grande que pôde ser vista do espaço.

Segundo o centro responsável por monitorar terremotos na China, a primeira explosão teve força equivalente à detonação de três toneladas de dinamite. A segunda teria sido semelhante à explosão de 21 toneladas de dinamite.

O impacto foi tão forte que o Centro de Vigilância dos Estados Unidos registrou atividade sísmica na região e em um raio de 160 quilômetros de distância.

Diversos moradores contaram às agências de notícias internacionais que achavam que estava ocorrendo um terremoto ou até que uma bomba atômica tinha caído na região.

Vastas áreas da cidade, que é a 10ª maior do mundo com 15 milhões de habitantes, ficaram completamente destruídas, em um cenário de guerra. O incêndio foi amplamente controlado pelos mais de mil bombeiros que atuaram no local, mas pequenos focos ainda recebem atenção dos profissionais.

com informações de Agência ANSA

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