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A justificativa esdrúxula do PM que pediu para estuprar as filhas da amante

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Policial militar que pediu para estuprar as filhas de 6 e 14 anos da amante como “prova de amor” afirmou, junto com o seu advogado, que tudo não passou de uma “estratégia para terminar o namoro”

O policial militar que pediu para ter “relação sexual” com as filhas da amante — de 6 e 14 anos — como “prova de amor” prestou depoimento à Polícia Militar e à Delegacia da Mulher.

O acusado alegou que a sugestão de violência sexual e pedofilia seria para se livrar da mulher que não o deixava em paz. O advogado do PM reforçou a tese, garantindo que tudo não passou de uma “estratégia para acabar o namoro” com a mãe das crianças.

Realmente aconteceu a situação da conversa, que chegou a vazar. Mas ele em momento algum tinha a intenção de manter relação sexual com as menores. Ele falou aquilo, pois foi a única maneira que ele encontrou para encerrar o namoro”, disse Rijalma Júnior, advogado.

“Mas ele está arrependido e disse que se soubesse que teria esse repercussão toda, teria encerrado o relacionamento de outra maneira”, concluiu.

Ainda de acordo com o policial, que é casado e mora no Ceará, o objetivo seria deixar a mulher com nojo, raiva e repúdio dele e assim acabar o romance. Após ser ouvido, o policial foi afastado de suas funções até o fim das investigações. Por ora, ele aguardará o desenrolar das investigações em liberdade.

A delegada Yvna Cordeiro, da Delegacia da Mulher, afirmou que o acusado passará por uma investigação social para saber se existe alguém próximo a ele que possa ter sofrido algum assédio o abuso sexual.

A mãe das crianças está desaparecida e é procurada pela polícia para prestar esclarecimentos.

“Nós acabamos de ouvir o suspeito e também já ouvimos uma das menores. Ainda iremos solicitar a oitiva especial da menor mais jovem. E até o fim da semana também ouviremos a mãe das crianças, que ainda não temos informações de onde ela esteja”, disse Yvna.

As crianças relatadas na conversa do WhatsApp também serão submetidas a exames para averiguar se aconteceu algum violência sexual contra elas.

O caso

Uma adolescente de 14 anos divulgou, através do whatsapp, uma conversa entre sua mãe e o amante — um policial militar — em que o homem pede para fazer sexo com a jovem e sua irmã, uma criança de apenas 6 anos de idade, como ‘prova de amor’.

A menina flagrou o bate-papo no celular da mãe e, temendo ser estuprada, gravou um printscreen e repassou o arquivo para uma terceira pessoa não identificada. Em seguida, a conversa viralizou rapidamente na internet. O nome do PM e da mulher envolvidos no caso não foram divulgados para que a investigação não seja prejudicada.

No diálogo, o policial tenta convencer a mãe a dopar suas duas filhas (6 e 14 anos) para ter relação sexual com as menores. Ele se compromete ainda a levar o medicamento necessário para fazer as meninas dormirem e afirma que a concessão da mãe no ato seria uma prova que ela realmente o ama. O homem também teria confessado que fazer sexo com ela e as filhas ao mesmo é um “sonho” e “obsessão” que ele nutre há algum tempo.

“Hoje à noite você terá a chance de me dar a maior prova de amor do mundo, que é sua própria filha”, diz a mensagem. “Ela é virgem, ela que tem que escolher com quem vai perder a virgindade, não eu”, argumenta a mulher. “Se você deixasse, dava para fazer tudo e ela nem acordaria. Ninguém nunca saberia, só eu e você. Realiza esse sonho meu, eu ia acabar de vez com essa obsessão”, rebate o PM.

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