Após ter sido descrito como "visionário" pelo The Wall Street Journal, Fernando Haddad voltou a ser elogiado pela imprensa internacional. Reportagem do The New York Times destaca o papel do prefeito de São Paulo nas políticas de mobilidade da capital paulista: "reviravolta liderada pelo prefeito de esquerda está alcançando algo antes tido como impossível: desafiar a supremacia do automóvel"
Após ter sido descrito como “visionário” pelo The Wall Street Journal, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), voltou a ser elogiado pela imprensa norte-americana.
Reportagem publicada nesse domingo, 4, pelo jornal The New York Times destaca o papel de Haddad nas políticas de mobilidade da capital paulista.
Intitulado “Enfrentando resistência, um prefeito luta para aliviar engarrafamentos em uma megacidade brasileira“, o texto destaca tanto a abertura de vias públicas para pedestres, caso da Avenida Paulista e do Minhocão, como o debate sobre mobilidade urbana que medidas como a implantação de ciclovias e corredores de ônibus suscitou entre os paulistanos. (leia a íntegra da matéria aqui)
O texto diz que São Paulo passou de uma cidade que investia pouco em transporte público e destruía áreas verdes, a uma que vem mudando seu perfil para priorizar o transporte de massa.
“A classe média passou a se abrigar atrás de muros e alguns da elite preferem até usar helicópteros a ter que pisar nas ruas de São Paulo”, diz o jornal. “Mas, agora, uma reviravolta liderada pelo prefeito de esquerda está alcançando algo antes tido como impossível: desafiar a supremacia do automóvel.”
O jornal novaiorquino destaca também, apesar dos paulistanos, muitos admitem que as políticas estão abrindo caminho para uma maior qualidade de vida. “De fato, partes da Avenida Paulista, a via mais proeminente da cidade, evocavam as praias do Rio de Janeiro, com banhistas esparramados em toalhas de sol quando autoridades a fecharam para carros em um domingo recente.”
No fim da reportagem, The New York Times sintetiza as mudanças urbanísticas adotadas por Haddad, parafraseando um artigo do colunista Marcelo Rubens Paiva, no Estadão: “Um viajante no tempo dos anos 70 jamais reconheceria a cidade hoje”.
informações de NYT, 247 e Fórum
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