Ações do setor de armamento disparam na França após atentados
Ações de empresas do setor de defesa e armamento sobem após ataques em Paris. Na contramão do mercado francês, maior empresa de armas do país registra forte alta no mercado financeiro. Empresas dos EUA também acumulam ganhos
Os preços de ações de empresas do ramo de armamentos registraram altas nesta segunda-feira (16/11), primeiro dia em que o mercado financeiro abriu desde os ataques em Paris, na última sexta-feira (13/11). As empresas dessa área também são consideradas parte da chamada indústria da defesa.
O movimento foi notado primeiramente pelo jornalista Aaron Cantú, no Twitter, e reportado pelo site norte-americano The Intercept.
Empresas do setor com ações negociadas na Bolsa de Nova York registraram alta de até 7% nesta segunda-feira. Entre elas estão a norte-americana North Grumman Corporation (imagem acima), que atua no ramo aeroespacial e de tecnologia de defesa; o conglomerado Raytheon Company, também dos EUA, que produz armamentos e equipamentos eletrônicos para uso militar; e a Lockheed Martin Corporation, dos Estados Unidos, que desenvolve tecnologias aerospaciais e de defesa.
O índice Dow Jones Industrial fechou nesta segunda-feira em alta de 1,38%, impulsionado pelo setor energético, que também avançou após os ataques em Paris.
Em parceria com Washington, a França intensificou os bombardeios na Síria a alvos do EI (Estado Islâmico), que reivindicou os atentados que deixaram ao menos 129 mortos e 352 feridos, de acordo com o último balanço oficial.
Thales, a principal empresa francesa produtora de armas, também registrou alta no dia. O valor das ações subiram, na contramão do índice da bolsa francesa, que registrou queda.
Opera Mundi e EFE