Outras 6 ocasiões constrangedoras envolvendo José Serra
A polêmica com Kátia Abreu é mais uma no extenso repertório de gafes e grosserias de José Serra. O senador já chegou a fazer uma tomografia por causa de uma bolinha de papel e chamou um repórter, ao vivo, de 'sem vergonha'. Confira outros incidentes tragicômicos
Na noite de quarta-feira (9), o senador José Serra (PSDB-SP) protagonizou um episódio de grosseria e machismo com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu (relembre aqui).
O tucano chamou a ministra de namoradeira. Imediatamente, ela reagiu. Retrucou o senador e jogou vinho na cara dele.
A cena é apenas mais uma no extenso repertório de grosserias e gafes do senador. Confira alguns:
1 – “Não votem em mim”
José Serra, em um debate entre candidatos à prefeitura de São Paulo promovido pela TV Record em 2004, responde a uma pergunta do apresentador BORIS CASOY.
O apresentador questionou o então candidato o que aconteceria, estando ele na prefeitura, se aparecesse a oportunidade de se candidatar a um outro cargo eletivo. “Não votem em mim”, respondeu Serra.
José Serra foi eleito prefeito de São Paulo e, menos de dois anos depois, abandonou o cargo para se candidatar ao governo do Estado de São Paulo. Elegeu-se governador e, mais uma vez, não concluiu o mandato para candidatar-se à Presidência da República, quando foi derrotado por Dilma Rousseff.
2 – Repórter sem-vergonha
Em uma visita ao bairro da Mooca, então candidato à Prefeitura de São Paulo, Serra chamou um repórter da Rede Brasil Atual de sem-vergonha ao ser questionado porque só respondia perguntas em favor de sua candidatura.
3 – A tomografia por causa de uma bolinha de papel
Em 2010, na campanha presidencial o então candidato José Serra disse ter sido atingido, no meio de um tumulto, por um objeto, identificado como pedra ou rolo de adesivos (relembre aqui). O tucano foi levado a um hospital e fez uma tomografia para verificar se houve algum ferimento. No dia seguinte, porém, foram exibidas imagens nas quais ficou claro que ele havia sido atingido por uma simples bolinha de papel.
4 – ‘Estados Unidos do Brasil’
Em entrevista ao jornalista Boris Casoy, então candidato à Prefeitura de São Paulo, Serra disse que o nome completo do País era ‘Estados Unidos do Brasil’. O diálogo:
Serra: Eles (a Europa) criaram uma moeda única na Europa sem que houvesse um país. O Brasil se chama Estados Unidos do Brasil. Os Estados Unidos se chamam Estados Unidos da América.
Boris Casoy: Não, o Brasil não se chama Estados Unidos do Brasil.
Serra: Mudou?
Boris Casoy: Se chama República Federativa do Brasil.
Serra: O que é parecido. É federação.
5 – ‘Trololó’ petista
Irritado com jornalistas, Serra disse, na campanha pela prefeitura em 2012, que a cartilha anti-homofobia distribuída pelo governo paulista em 2009, quando era governador, não era “kit gay”, e que este kit era ‘trololó’ e ‘pauta petista furada’.
Ele destratou o jornalista Kennedy Alencar ao tratar da mesma pauta.
“Faz favor, seja educado e ouça o que eu tô falando. Você está falando de uma cartilha que você não leu. Leia e você vai ver que são coisas muito diferentes”, disse Serra ao jornalista. “De duas uma: se você viu, você está mentindo. Se você não leu, eu até aceito… O que você está falando é mentira”, emendou, segundo o Valor.
6 – ‘Serra foi muito deselegante’
Em 2012, o então deputado federal Gabriel Chalita relatou que, em um debate, José Serra ficou atrás dele fazendo sinais e o chamando de mentiroso. “Fiquei muito impressionado. Um homem com a experiência dele, que já teve alguns cargos, tinha que ter mais postura”, desabafou Chalita ao Valor.
Grasiele Castro, HuffPost Brasil