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Mulher morre na frente da namorada após reagir a ofensas homofóbicas

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Mulher é assassinada na frente da namorada e do irmão em Itanhaém, litoral de São Paulo, após reagir a ofensas homofóbicas. Autor do crime voltou para casa, confessou o homicídio a familiares e, em seguida, fugiu

Priscila foi atendida na UPA, mas não resistiu aos ferimentos. Polícia Civil investiga o caso (Pragmatismo)

Priscila Aparecida Santos da Costa, 25, foi morta com dois tiros na última semana, em uma praça no Jardim Guapiranga, em Itanhaém, no litoral sul de São Paulo, após reagir a ofensas homofóbicas em um bar.

Ela foi baleada na frente da namorada e de um irmão. O acusado, Fabiano da Silva Gregório, 19, teria confessado o crime e está foragido.

Segundo a Polícia Militar, Priscila estava com a namorada e um irmão no Bar do Pudim, onde o suspeito teria atacado o grupo com ofensas homofóbicas.

Testemunhas informaram à polícia que a jovem reagiu às ofensas. Houve uma discussão e ela chegou a desferir alguns tapas no suspeito, antes de deixar o estabelecimento.

Por volta das 5h20, o suspeito foi à praça onde os três estavam e atirou duas vezes em Priscila, que morreu enquanto recebia atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Itanhaém.

Gregório foi identificado por pessoas que presenciaram o crime. Os policiais estiveram na residência do suspeito, conversaram com parentes e descobriram que ele teria confessado o homicídio a familiares.

‘Amigo da família’

Segundo informações apresentadas à polícia pela família da jovem morta, o jovem acusado pelo assassinato de Priscila conhecia a vítima desde a infância.

O irmão de Priscila, que testemunhou o crime, disse que vítima e atirador foram criados juntos e que jamais houve qualquer desentendimento entre os dois.

“O Fabiano ofendeu a namorada da Priscila, que reagiu, dando um tapa nele. Houve uma briga e saímos do bar e fomos para uma praça. Ele voltou só para matar ela. Deu dois tiros e fugiu. Foi uma confusão fútil, não dá para entender”, explica o rapaz, que preferiu não se identificar.

“Eles foram criados juntos desde pequenos e nunca houve nenhum tipo de problema. Ela não levava desaforo para casa, mas sempre foi uma boa pessoa. Nunca mexeu com nada errado e nunca fez mal a ninguém”, lamenta.

com informações do Departamento de Polícia

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