"Eu sou contra o impeachment, e não há nenhum discurso golpista que irá me convencer do contrário! Não recebo do governo, não sou petista, mas o que eu não sou mesmo é MANIPULADA! O golpe está escrachado na nossa cara". O momento histórico exige sair do muro e se posicionar
Glória Pires, uma das mais célebres atrizes brasileiras, afirmou que tem lido muito sobre o impeachment e que a opinião do ex-ministro e filósofo Mangabeira Unger – contrário ao processo de impedimento – a influenciou no posicionamento.
“O que ele diz fez todo sentido para mim. Me parece, tendo lido bastante a respeito, que não é um bom caminho a se tomar. Me parece que [um impeachment] não vai facilitar as coisas como as pessoas estão achando”, opinou.
Glória, que não costuma dar declarações sobre política, disse ainda que a situação do país é um tema que muito lhe interessa. “Tenho lido muito sobre isso, só se fala disso e é um assunto que me interessa. Até um determinado momento, eu estava acreditando na capacidade das pessoas de enxergarem que uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Não se pode botar tudo num saco só”, defendeu.
A atriz Alinne Moraes também resolveu externar a sua posição e foi ainda mais incisiva: chamou de “golpe” o processo — capitaneado por Cunha e Temer — enfrentado por Dilma Rousseff.
“Eu sou contra o impeachment, e não há nenhum discurso golpista e nem o ódio da massa que irá me convencer do contrário! #SouPelaDemocracia”, escreveu. “Tantas pessoas que lutaram pela democracia e agora querem querem jogar tudo no lixo, ludibriando o povo por ganancia! #GolpeAquiNãoPassa”, acrescentou.
“Não recebo do governo, não sou petista,mas o que eu não sou mesmo é MANIPULADA! Golpe que está escrachado na nossa cara! #GolpeAquiNãoPassa”, disse ainda Alinne Moraes. Ao responder um usuário que a chamou de petista, a modelo respondeu: “Você é um alienado, acha que todos as pessoas de pensamento contrário são petistas. Digno de pena!
Aline Morais e Glória Pires se juntam a uma série de artistas que já estão na luta em defesa da democracia e contra o golpe, como Wagner Moura, Camila Pitanga, Letícia Sabatella, Paulo Betti e Osmar Prado.
com Vermelho e 247
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