#ForaBolsonaro atinge ‘trending topics’ mundial no Twitter
#ForaBolsonaro foi o assunto mais comentado do Twitter no Brasil e alcançou o trending topics mundial. Além de lembrar das suspeitas de ampliação de patrimônio do parlamentar, internautas criticaram a revelação de que o irmão do deputado era funcionário fantasma da ALESP: "Ué, cadê o discurso do 'bandido bom é bandido morto'?
O polêmico deputado Jair Bolsonaro esteve mais uma vez no centro de controvérsias esta semana.
As suspeitas em torno do crescimento de seu patrimônio e a fraude envolvendo o seu irmão, Roberto Bolsonaro, fizeram do parlamentar o assunto mais comentado do Twitter com a hashtag #ForaBolsonaro.
Outro episódio constrangedor que motivou o repúdio de internautas foi a invasão de uma fã do deputado, conhecida pelo codinome Kelly Bolsonaro, a um evento de mulheres pela democracia no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (7). A jovem foi expulsa do local após tentar tumultuar o ato.
Sobre o irmão do parlamentar, Roberto, que custava aos cofres públicos cerca de R$ 228 mil por ano, como revelou reportagem do SBT, os internautas não aliviaram nas críticas.
“Gostaria de saber por que o ‘Bolsomito’ não fala que tem que matar esse bandido que ficou parasitando 230 mil por ano do nosso dinheiro sem trabalhar?”, questionou Diogo Jonas.
“Ele [Bolsonaro] também já disse algo a respeito de que se a educação familiar é boa, não há a possibilidade de que bandidos sejam criados. Segundo essa lógica, ele acaba de assinar um atestado de culpa”, lembrou Pedro.
“Ué, cadê o discurso do ‘bandido bom é bandido morto’? Será que ele vai matar o irmão, rs?”, brincou Vanessa.
“Bandido bom, é? Ah, não, ele é branco, rico e tem olhos claros. Deixa pra lá”, afirmou Rafael, em referência ao preconceito de classe e de cor que se tem no Brasil na hora de esbravejar contra criminosos.
Por fim, o internauta Danilo Chaib sugeriu que Roberto Bolsonaro tome o ex-senador petista Eduardo Suplicy como exemplo e devolva todo o dinheiro.
A diferença é que, ao contrário de Roberto Bolsonaro, que recebia R$ 17 mil por mês sem nunca ter aparecido para trabalhar, Suplicy recebeu pelos serviços prestados na prefeitura de São Paulo e decidiu, de maneira voluntária, devolver todo o salário acumulado durante 1 ano.