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Notícias mais compartilhadas na semana do impeachment são falsas

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Na semana do impeachment, 3 das 5 notícias mais compartilhadas no Facebook são comprovadamente falsas. Saiba se você foi vítima de uma delas e conheça os sites campeões em espalhar boatos

Sites campeões em espalhar notícias falsas são ‘O Antagonista’ e ‘Diário do Brasil’

A rede de boatos na semana da votação do impeachment foi intensificada e fugiu ao controle. Incrivelmente, das 5 notícias mais compartilhadas por internautas no Facebook, 3 são comprovadamente falsas.

O levantamento é do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas de Acesso à Informação da USP e foi divulgado pela BBC Brasil.

Na última sexta-feira, a pauta já havia sido abordada por Pragmatismo Político (relembre aqui). Na ocasião, adiantamos que o sites que mais reproduzem boatos são o Diário do Brasil e o Antagonista. Ambos também são citados pela reportagem da BBC Brasil como espaços que se notabilizam pela disseminação de informações falsas.

A pesquisa da USP investigou o desempenho de 8.290 reportagens, publicadas por 117 jornais, revistas, sites e blogs noticiosos neste período. Abaixo, confira as 3 notícias falsas recordistas de compartilhamento:

“Polícia Federal quer saber os motivos para Dilma doar R$30 bilhões a Friboi”, do site Pensa Brasil (3º lugar no ranking geral da semana, com 90.150 compartilhamentos)

“Presidente do PDT ordena que militância pró-Dilma vá armada no domingo: ‘Atirar para matar'”, do site Diário do Brasil (4º lugar, com 65.737 compartilhamentos).

“Lula deixa Brasília às pressas ao saber de nova fase da Lava-Jato. Seria um mandado de prisão?”, do site Diário do Brasil (5º lugar, com 58.601 compartilhamentos).

Para Marcio Moretto, pesquisador da USP, a popularidade dos boatos tem a ver com a maturidade dos usuários de redes sociais.

“Parte considerável das brasileiras e dos brasileiros entrou na era digital muito recentemente com a popularização dos smartphones. É de se esperar que com o tempo, conforme as pessoas se acostumem com as plataformas e conforme o debate em torno delas amadureça, elas se relacionem com essas ferramentas de maneira mais crítica e menos ingênua”, diz.

com informações da USP e BBC Brasil

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