Gilmar Mendes, Michel Temer e três versões diferentes para um mesmo encontro numa noite de sábado
por Vinicius Wu, via Facebook
E se o Presidente de um Tribunal Superior se encontrasse, às pressas, com um investigado, em agenda extra-oficial, em plena noite de sábado?
E se esse juiz ao ser questionado sobre o motivo do encontro apresentasse três versões diferentes?
E se o visitado estivesse envolvido em uma suspeita de conspiração contra a presidente da República, eleita pelo voto da maioria da população, com o objetivo de encerrar investigações sobre um mega escândalo de corrupção?
Ora, em qualquer país sério a sociedade exigiria respostas muito convincentes e, caso não surgissem, o juiz seria afastado de suas funções ou, pelo menos, impedido de se manifestar em matéria de interesse do visitado.
Mas, estamos no Brasil, né?
E Gilmar Mendes não apenas não precisa explicar pra ninguém o que foi fazer no Palácio do Jaburu na noite de sábado, como pode, ainda, tranquilamente, apresentar três versões diferentes sem que nada ocorra.
Um escárnio.
É a República da desfaçatez!
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