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Comentarista desonesto da Jovem Pan cai em mais uma pegadinha

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Villa cai de novo em armadilha para atacar Haddad, usa Michel Temer como exemplo e dá um tiro no próprio pé. Dessa vez ele foi traído pela sua própria desonestidade. Para agradar o presidente interino, o comentarista afirmou que o prefeito de São Paulo envergonha a cidade porque vai para casa às 17h. No mesmo dia, agenda de Temer se encerraria às 15h

(Imagem: Marco Antônio Villa, comentarista político da Jovem Pan)

O comentarista da Rádio Jovem Pan Marco Antônio Villa caiu de novo na armadilha que ele mesmo armou. Ao marcar pari passu a agenda do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), ele já se deu mal quando, no mês passado, caiu na pegadinha de atacar, como se fosse do petista, a agenda que na verdade era do governador tucano Geraldo Alckmin.

Agora, por um atalho diferente, Villa errou de novo o alvo. Quis acertar, como sempre, em Haddad, mas pegou em cheio no presidente interino Michel Temer, a quem queria agradar.

Na manhã desta quarta-feira 22, Villa foi escalado pela Jovem Pan para ser um dos entrevistadores de Temer, em ping-pong que foi ao ar ao vivo. Após a entrevista, Villa saiu-se com essa:

“Fiz até questão de perguntar (a Temer) sobre a agenda de trabalho. Não, ele fica (trabalhando) até duas, três horas da manhã. Vê, o prefeito ocioso de São Paulo, que envergonha São Paulo, às cinco e meia da tarde, às cinco, outro dia às quatro da tarde, que eu li aqui, ele para de trabalhar, né?”.

O problema, para Villa, é que exatamente nesta quarta-feira 22, a agenda de Temer marca apenas dois compromissos:

10h30 — Reunião com ministros do Núcleo Econômico; local Palácio do Planalto.
15h00 — Cerimônia de posse do novo presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – Paulo Rabello de Castro; local Palácio do Planalto.

Mais nada.

Pelo raciocínio enviesado do comentarista político, Temer, após as 15h, não fez mais nada. Parou de trabalhar.

Como o interesse de Villa, porém, não é criticar o presidente interino, assim como é o de preservar o tucano Geraldo Alckmin, que o emprega como comentarista na TV Cultura, ao atacar a agenda de Haddad num dia praticamente sem compromissos oficiais de Temer, Villa deu mais um tiro no próprio pé.

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