O deputado e pastor Marco Feliciano (PSC) não consegue silenciar sequer em um momento de dor. Seus comentários sobre a tragédia são uma mistura de tentar negar que houve homofobia, de culpabilização das vítimas e também de relativização do sofrimento
O massacre de Orlando, nos Estados Unidos, é uma mistura de ódio e não aceitação às diferenças e fácil acesso às armas.
Além de um ataque terrorista, perpetrado por um atirador que conhecemos como um “lobo solitário”, o atentado em Orlando, ocorrido na madrugada do último domingo (12) foi um ato de homofobia – fomentado por ideias extremistas.
Se Donald Trump errou mais uma vez ao querer provar que estava certo em relação aos ataques, por aqui não foi muito diferente.
O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) usou sua conta no Twitter para comentar o caso. Feliciano condena os ataques e diz que vai orar pelas famílias das vítimas, mas comete alguns erros, como generalizações e simplificações que num momento como este não ajudam.
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As alegações são uma mistura de tentar negar que houve homofobia, de culpabilização das vítimas e também de relativização da dor.
1. Culpando as vítimas
2. Continua
3. Ilações sem provas do que está falando
4. Usando um momento de dor para dizer que há cristofobia
5. Categorizando a imprensa para justificar seu raciocínio
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