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Senadores se unem para impedir prisão de Renan, Jucá e Sarney

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Aécio Neves, Aloysio Nunes, Ronaldo Caiado, Cristovam Buarque e outros senadores se unem para impedir que Renan Calheiros, Romero Jucá e José Sarney sejam presos

Senadores se unem para barrar prisões. Da esquerda para a direita: Aécio Neves, Aloysio Nunes, Ronaldo Caiado. Em pé, Romero Jucá, um dos investigados que pode ser preso

Um encontro de senadores, de diferentes partidos, no gabinete do tucano Tasso Jereissati (CE), nesta quinta-feira, deixou claro que o Senado não está disposto a chancelar o pedido de prisão do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR) e do ex-presidente da República, José Sarney (PMDB-AP). As informações foram divulgadas pelo jornal O Globo.

Os senadores reforçam a necessidade de ter acesso ao teor das gravações para saber se há “algo mais” e rechaçam endossar o pedido da Procuradoria Geral da República, se ele for autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) apenas com base nos trechos já divulgados das gravações feitas por Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro.

Renan adotou o discurso que agrada o espírito de corpo da Casa: de que não há crime emitir opiniões e que se tenta cometer uma “barbaridade” contra ele e a instituição. Apesar de a maioria não querer aprovar uma prisão dos colegas, os senadores dizem que há uma “perplexidade” diante da situação.

O encontro, ocorrido durante um almoço, reuniu os colegas Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB; Cássio Cunha Lima (PB), líder do PSDB no Senado; a senadora Ana Amélia (PP-RS); Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), líder do governo interino de Michel Temer; Waldemir Moka (PMDB-MS); Ronaldo Caiado (GO), líder do DEM no Senado; e até o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), que se considera ‘independente’.

De acordo com o relato de participantes, os senadores discutiram a situação e a falta de informação sobre o que realmente há de indícios contra Renan, Jucá e Sarney e que o Senado está numa situação muito “constrangedora”.

Alguns senadores pretendem individualmente reforçar junto ao Ministério Público e ao Supremo Tribunal Federal (STF) a importância de divulgar as informações, conforme pedido já feito pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES).

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O líder do PSDB, Cássio Cunha Lima, disse que estuda entrar até com um habeas data para reforçar o pedido. Segundo o tucano, foi apenas uma conversa sobre os acontecimentos.

informações de O Globo

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