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Diretor da Fiesp é desmoralizado ao tentar defender impeachment na Europa

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Depois de FHC, agora é a vez de um diretor da Fiesp ser desmoralizado publicamente ao tentar defender o impeachment lá fora. Thomaz Zanotto, que chegou a relacionar Dilma a Al Capone, não resistiu às perguntas da plateia durante palestra, perdeu a linha e deu vexame internacional

Thomaz Zanotto

Depois do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) passar vergonha na entrevista à TV Al Jazeera (relembre aqui), mais um brasileiro é alvo de vexame no exterior.

Desta vez foi o chefe do Departamento de Relações Internacionais e Comércio da Fiesp, Thomaz Zanotto. Ele esteve em Viena no dia 27 de junho, palestrando na sede da Câmara de Comércio da Áustria. Foi escalado pela entidade de Paulo Skaf para “vender o Brasil”, mas começou mal, comparando a presidente eleita Dilma Rousseff ao gângster ítalo-americano Al Capone.

“Vocês têm que pensar em Al Capone. Ele não foi preso por causa dos assassinatos e crimes que cometeu, mas por causa de evasão fiscal. É a mesma coisa com Dilma Roussef. O impeachment é por causa de pedaladas fiscais”.

Nas primeiras perguntas de empresários austríacos sobre o golpe parlamentar em curso no Brasil, Zanotto foi ficando nervoso. “Nós estamos seguindo a Constituição”, repetia ele.

Quando uma mulher perguntou a Zanotto “que tipo de garantias ele poderia dar a uma empresa num país que não respeita suas leis”, ele começou a gritar e ofender os Europeus. “Não é golpe! Estamos seguindo a Constituição. A gente não é mais um laboratório de ideologias esquerdistas pra gente como você, sentados na sua cidade maravilhosa, nos seus palácios maravilhosos, para dizer a nós o que fazer!”

Zanotto bradou que o Brasil estava sob o comando de uma ‘teia bolivarianista’ e que a política de esquerda representava um atraso. Mas o diretor da Fiesp ficou ainda mais nervoso ao ser prontamente rebatido por uma jornalista:

“Tudo o que levou o Brasil a se tornar uma potência econômica se deve às políticas adotadas nos últimos 12 anos. 40 milhões de pessoas foram tiradas da pobreza. O que você fala aqui não é verdade; o Brasil inteiro está contra Temer, o Mercosul não reconhece o governo interino; apenas a Fiesp apoia o governo interino (…)”

VÍDEO:

com 247

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