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Por que a Polícia Federal censurou o nome de Serra em relatório da Odebrecht?

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Faça o teste e encontre o nome de José Serra censurado em relatório da Polícia Federal sobre a Odebrecht. Presidente da empreiteira usava a sigla JS para se referir ao senador tucano

José Serra (reprodução)

Revista Fórum

A Polícia Federal divulgou na última sexta-feira (22) o relatório sobre o celular de Marcelo Bahia Odebrecht, presidente da construtora Odebrecht, apreendido na 14ª fase da Lava Jato. No documento aparecem vários nomes de políticos, pessoas ligadas a construtoras e a Petrobras.

Para tornar a identificação mais difícil, Marcelo Odebrecht usava siglas para se referir a políticos e registrar algumas transações. Com isso, a Polícia Federal começou a identificar o significado dessas siglas para chegar aos políticos que estavam envolvidos nos esquemas de Odebrecht.

Segundo a PF, GA (faz referência ao governador Geraldo Alckmin), MT (seria Michel Temer), GM (Guido Mantega), entre outros. No entanto, a Polícia Federal decidiu colocar uma tarja preta em cima do nome de políticos que detêm, conforme a lei, foro privilegiado perante os tribunais superiores.

Uma dessas siglas é JS, em referência ao ministro de Relações Exteriores José Serra. O nome de Serra aparece várias vezes no relatório. Para descobrir basta apertar os botões CTRL + F e digitar o nome de Serra que você será levado para os trechos dos documentos que o nome do político do PSDB aparece nos relatórios, mas com uma tarja preta. Se estiver no celular, é necessário baixar o PDF no aparelho e ir até o ícone de busca, geralmente representado com uma lupa, e digitar o nome do ministro.

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Os nomes do Temer e Alckmin não foram mantidos em sigilo porque, segundo a PF, eles tiveram reuniões dentro da agenda oficial do empreiteiro. Os nomes que possuem tarja se referem aos políticos que se mantiveram encontros não-oficiais com Marcelo.

O conteúdo das mensagens também foi coberto pela PF, portanto, não é possível saber ainda o que José Serra discutiu com Odebrecht nessas reuniões.

Veja o documento e faça você mesmo:

RELATÓRIO DE ANÁLISE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA Nº 417

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