Marco Antonio Villa surtou após ouvir algumas verdades indigestas em entrevista com Fernando Haddad na jovem Pan. O comentarista político provou que não há limites para a sua estranha obsessão e o seu ódio patológico
O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Fernando Haddad, discutiu com o comentarista político Marco Antonio Villa durante uma entrevista à Rádio Jovem Pan na manhã desta segunda-feira, 12 (vídeo abaixo). O desentendimento aconteceu após Villa, que é ligado ao PSDB, acusá-lo de “trabalhar pouco”.
Villa disse que sua agenda “não representou compromisso com o trabalho”. Por duas vezes, o comentarista da Jovem Pan foi alvo de pegadinhas (e irritou-se) promovidas pelo prefeito para provar que mentia e era desonesto.
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Tudo começou em 16 de maio deste ano, quando Haddad divulgou uma “agenda pública falsa” somente com despachos internos para fazer uma “pegadinha” com Villa. Desde aquela época, o comentarista político lia a agenda do prefeito no ar e falava que “ele não gostava de trabalhar”.
A informação falsa chegou a ser motivo de uma publicação crítica de Haddad em uma rede social com o título “Trote num pseudointelectual”.
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Na discussão desta segunda-feira, afirmou ser difícil respeitar o trabalho de jornalista de Villa e que o comentarista deveria fazer uma comparação entre as agendas de outros políticos, não apenas denegri-lo. “Você não perguntou? Agora ouça. E você também está sendo processado por calúnia e difamação.”
VÍDEOS:
Postura da Jovem Pan
Para Kiko Nogueira, jornalista do DCM, a Jovem Pan errou ao permitir que um comentarista tentasse linchar um convidado, ao vivo, por conta de uma questão pessoal.
“Uma coisa é ser firme, contundente e confrontar um entrevistado com dados, como fez, por exemplo, Roberto Cabrini com Cunha e a mulher Cláudia Cruz. Outra é jogar na cara de um convidado os frutos de uma doença que o interlocutor cultiva. O repertório de Villa se resume a uma ideia, repetida com algumas variações: ‘O senhor não trabalha'”, comentou Nogueira.
“Ele quis se vingar de ter sido exposto. Haddad, mais uma vez, se saiu melhor por uma simples razão: manteve o equilíbrio. Enlouquecido, Villa chegou a destratar a jornalista da Pan que ousou pedir calma. É o chamado deficit civilizatório. Em empresas normais, não só de mídia, esse tipo de besta humana não vicejaria. Na Pan, ganha parabéns e uma “matéria” sobre o vexame com a seguinte abertura: “O candidato a reeleição Fernando Haddad resolveu deixar a preocupação com administração pública de lado e o bateu boca com Marco Antonio Villa””, concluiu o jornalista.