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Quem paga a conta é você: A PEC 241 explicada em três minutos

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"Querem que você pague a conta da crise". Vídeo didático explica em apenas 3 minutos as consequências da PEC 241 para os próximos 20 anos

“O Brasil é uma festa. Uma grande festa em que só um convidado se diverte, e os outros 99 trabalham”.

Em vídeo divulgado no último domingo (9) nas redes sociais e no Youtube, a Frente Povo Sem Medo explica o que está por trás da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição PEC 241, que estabelece o congelamento de gastos do governo por 20 anos, e afirma que a medida do governo Temer só atende aos interesses do 1% mais rico da população, composto por famílias de empresários, banqueiros e donos de terra.

O vídeo chama o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, de “homem dos bancos”, e aponta que os limites de gastos impostos pela PEC 241 visam garantir recursos para o pagamento dos juros dos títulos da dívida pública que, em sua maioria, estão concentrados em mãos dos mais ricos.

“Essa proposta está sendo festejada pelo andar de cima, onde ficaram algumas famílias de empresários, banqueiros e donos de terra que detêm a maior parte da riqueza do país. São eles o famoso 1%. A PEC do teto é para eles. Eles que ganham com isso. Claro, diminui os investimentos sociais e sobram recursos para pagar juros extorsivos da dívida pública, a famosa bolsa-banqueiro.”

Estudos

Um estudo do Ipea, instituto ligado ao Ministério do Planejamento, sustenta que a PEC causará danos profundos ao sistema público de saúde. Os pesquisadores Fabiola Vieira e Rodrigo Benevides afirmam que o setor perderá até R$ 743 bilhões se as despesas forem congeladas por 20 anos, como deseja o Planalto.

A Fundação Getúlio Vargas, por sua vez, afirma que se os cortes pretendidos estivessem valendo em 2015, haveria perdas de R$ 430 bilhões, sendo dois terços desse montante retirado de áreas como educação, saúde, previdência e assistência social, arrastando a conta da crise para o andar de baixo, que representa os demais 99% da população.

Confira aqui outro estudo sobre os efeitos da PEC 241.

VÍDEO:

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