Redação Pragmatismo
Justiça 18/Nov/2016 às 17:04 COMENTÁRIOS
Justiça

Sergio Moro convoca Lula, mas depois dispensa ex-presidente de audiência

Publicado em 18 Nov, 2016 às 17h04

O juiz Sergio Moro intimou Lula para comparecer à sede da Justiça Federal do Paraná na próxima semana, mas em seguida acatou o pedido da defesa e dispensou o ex-presidente e a sua esposa. Apenas os advogados de Lula estarão em Curitiba

Lula Sergio Moro audiência
Lula e Sergio Moro

A Justiça Federal em São Bernardo do Campo intimou, a pedido do juiz federal Sérgio Moro, o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, para que compareça à sede da Justiça Federal do Paraná, em Curitiba, nos próximos dias 21, 23 e 25 de novembro, para acompanhar as audiências de instrução do processo em que é réu na Operação Lava Jato.

Nestas datas, serão ouvidas as testemunhas de acusação do processo. A ex-primeira-dama, Marisa Letícia, e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, também foram intimados.

Logo após a intimação, a defesa de Lula entrou com um pedido para que o ex-presidente e a sua esposa fossem dispensados da audiência. O juiz Sergio Moro negou pedido da defesa de remarcar as datas das audiências, mas aceitou o pedido para que Lula e Marisa não comparecessem.

Serão ouvidas entre as testemunhas de acusação, os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró,o ex-deputado Pedro Correa, o senador cassado Delcídio do Amaral (MS), o doleiro Alberto Youssef e o lobista Fernando Baiano.

A defesa do ex-presidente divulgou nota sobre o caso, confira na íntegra:

O ex-Presidente Luiz Inacio Lula da Silva será representado por seus advogados nas audiências previstas para a próxima semana em Curitiba.

Decisão proferida em 28/10/2016 pelo juiz da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba dispensou o comparecimento de todos os acusados, desde que as respectivas defesas concordassem em receber as intimares para as próximas audiências.

Na condição de advogados de Lula, informamos, no processo, que ele não iria comparecer, sendo, portanto, improcedentes as notícias sobre a existência de decisão em contrário do juiz de primeiro grau de Curitiba.

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