O pastor evangélico Silas Malafaia passou o fim de semana se defendendo no Twitter após ser alvo de condução coercitiva da Polícia Federal. Em uma das publicações, o religioso pede que os internautas ouçam o ex-ator pornô Alexandre Frota
Alvo de condução coercitiva na Operação Timóteo, da Polícia Federal (PF) deflagrada na última sexta-feira (16), o pastor evangélico Silas Malafaia esbravejou em entrevista na porta da Polícia Federal (vídeo abaixo) e passou o fim de semana se defendendo no Twitter.
Em uma das publicações, o pastor mostra o que seria seu extrato bancário na tentativa de provar que não usou as contas da igreja para ocultar dinheiro de origem ilícita.
“Calunia difamação deixa qualquer um indignado”, disparou. “Como não devo nada, vou mostrar o extrato da minha conta e a saída para onde foram os cheques”, emendou.
Na gravação, ele mostra que um depósito de R$ 100 mil se transformou em uma doação de R$ 70 mil para uma associação religiosa e em R$ 30 mil para a Assembleia de Deus. Segundo ele, os R$ 100 mil foram doados por um membro da Igreja de um amigo, chamado Pastor Michael Abud.
“Se eu fosse laranja, não depositaria o dinheiro na minha conta, depositaria na da igreja e pegaria por fora. Está aí a prova de que paguei imposto de oferta que eu dei e estou sendo caluniado e difamado. (…) Querem me denegrir, mas não vão me calar”, diz.
Apoio de Alexandre Frota
O pastor Silas Malafaia também agradeceu o apoio de Alexandre Frota e sugeriu que os internautas assistam a um comentário do ex-ator pornô a respeito das acusações contra o religioso.
Em vídeo gravado, Frota diz que “Malafaia sabe exatamente o que faz e tem feito um excelente trabalho jogando duro contra a corrupção sistêmica”. Segundo o ator, ninguém fala das pessoas que Malafaia “ajuda a tirar desse caos social”.
“Você tem todo o meu apoio. Confio em você, homem, íntegro”, finaliza.
O caso
A polícia investiga se o pastor cedeu contas bancárias da Assembleia de Deus para ocultar a origem do dinheiro ilícito.
O caso está relacionado a um esquema de corrupção que fraudava os valores de royalties de mineração devidos por mineradoras a municípios, com a Vale entre as empresas prejudicadas.
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