Policial que assassinou 82 mulheres disse que agia para limpar a cidade de “prostitutas” e “mulheres imorais”. Ele afirmou ainda que era um “bom marido e pai” e que foi guiado por suas “convicções”
Um policial que matou 82 mulheres na Rússia finalmente admitiu seus crimes. As informações são do The Mirror e do The Independent.
Os assassinatos cometidos por Mikhail “Lobisomem” Pokov, 53 anos, aconteceram durante um período de 20 anos. Os crimes começaram em 1992, quando matou uma jovem de 17 anos e uma mulher de 38.
Considerado um dos serial killers mais sanguinários da história da Rússia, ele foi julgado por todos os assassinatos e condenado à prisão perpétua.
Em uma de suas confissões, Mikhail afirmou que queria “limpar” a sua cidade de “prostitutas” e “mulheres imorais”. Ele é natural de Angarsk, na Síberia.
O criminoso contou que vivia como se tivesse uma dupla identidade. De dia era um “bom marido e pai”, à noite transformava-se em um serial killer. Ele matava suas vítimas a golpes de machados, facas e até chaves de fenda.
“Em uma vida, eu era uma pessoa normal. Estava a serviço da polícia e tinha um feedback positivo da minha atuação. Tinha uma família. Minha mulher e minha filha me consideravam um bom marido e pai. Na minha outra vida, eu cometi crimes, os quais escondia cuidadosamente de todos. Ninguém sabia dos assassinatos e nem suspeitavam”, disse Mikhail na gravação.
As vítimas de Mikhail eram sempre mulheres desacompanhadas que estavam nas ruas. “Elas entravam no meu carro e achavam que iam se divertir”, conta. “Aquelas que tinham um comportamento ruim, eu tinha o desejo de punir”, afirmou o homem.
“Admito minha total culpa ao cometer os crimes. Fui guiado pelas minhas convicções”, disse. A mulher e a filha dele se mudaram de país e tentam reconstruir a vida.
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