O Tribunal Superior Eleitoral determinou que os trechos referentes a Aécio Neves que constam no depoimento do ex-presidente da Odebrecht sobre recebimento milionário de propina sejam tarjados nas transcrições nos autos. Decisão virou motivo de piada
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que os trechos referentes ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) que constam no depoimento de Benedicto Júnior, ex-presidente da construtora Odebrecht, sejam tarjados nas transcrições nos autos do processo que pede a cassação da chapa de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB).
Em trecho do depoimento vazado publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo, Benedicto Júnior afirmou ter repassado R$ 9 milhões para políticos do PSDB via caixa 2 a pedido de Aécio.
A decisão, tomada pelo ministro Herman Benjamin, para ocultar às menções ao senador tucano atende a pedidos dos próprios advogados da sigla que reclamam de “indevida exploração política patrocinada junto à imprensa, com a finalidade exclusiva de causar danos à imagem do PSDB, e ao seu presidente, Aécio Neves”.
Na decisão, o ministro afirmou que, na atual fase de instrução processual, é natural que sejam abordados eventos não diretamente relacionados com o objeto da ação, mas lamentou os vazamentos.
Nas redes sociais, a decisão de cobrir o nome de Aécio virou motivo de piada:
RBA
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