Polícia identificou o homem responsável pela explosão suicida que deixou ao menos 22 mortos ontem em Manchester (Inglaterra)
A polícia britânica confirmou a identidade do homem por trás do ataque suicida que deixou ao menos 22 pessoas mortas em Manchester (Inglaterra) após o show da cantora Ariana Grande: Salman Abedi.
A informação foi divulgada pela polícia britânica no Twitter e confirmada pelos jornais britânicos The Guardian, The Daily Telegraph, The Independent e pela rede de notícias americana CNN.
As autoridades ofereceram poucos detalhes sobre Abedi, informando apenas que ele tinha 22 anos de idade. Segundo o jornal The Guardian, ele nasceu em Manchester, era filho de país líbios que buscaram refúgio no Reino Unido para fugir do regime de Muammar Kadafi e tinha mais três irmãos e uma irmã.
De acordo com o jornal The Daily Telegraph, o jovem vivia nos arredores da mesma escola em que estudaram as jovens Zahra e Salma Halane, que nos idos de 2014 fugiram de Manchester para se juntar ao grupo Estado Islâmico (EI) na Síria. A polícia não confirma oficialmente, mas o EI reivindicou o ataque da noite de ontem.
A polícia agora tenta entender se Abedi agiu sozinho. No entanto, outro homem, esse de 23 anos, foi preso na manhã dessa terça-feira em conexão com o episódio.
Ataque em Manchester
A explosão conduzida por Abedi, que morreu no local, ocorreu às 22h30 (horário local) na Manchester Arena, instantes depois do final do show da cantora americana. Até o momento, 22 pessoas, em sua maioria crianças, morreram e cerca de 60 estão feridas, algumas em estado grave.
Autoridades calculam que 21 mil pessoas estavam no local do show no momento do atentado. Vídeos feitos que estavam dentro do estádio mostram o desespero do público quando a explosão ocorreu.
A cantora Ariana Grande se manifestou no Twitter sobre o episódio, dizendo estar devastada e sem palavras.
Histórico de ataques
Esse é o pior ataque terrorista em solo britânico desde os atentados de 2005, quando uma série de explosões atingiu a capital Londres, deixando 56 mortos e mais de 700 feridos.
Gabriela Ruic, Exame
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