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Médico agride paciente por causa de suas posições políticas

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Médico ginecologista machuca mulher durante exame íntimo por questões políticas. Em depoimento forte e revoltante, a vítima relatou o incidente

Uma mulher fez um relato revoltante sobre um médico ginecologista que, por questões políticas, violentou-a durante um exame extremamente íntimo e delicado, oferecendo grande risco à saúde da paciente.

Já não é a primeira vez em que política e medicina se misturam, produzindo cenas lamentáveis, mas o caso mostrado pela TVT é um dos exemplos mais impactantes das consequências do fanatismo político.

Branca Alves de Farias foi ao profissional de saúde e, enquanto era examinada, viu o médico ficar fora de si ao saber do local em que a comerciante trabalha.

A reportagem mostra que Branca fazia um ultrassom transvaginal, no qual o ginecologista insere uma sonda através da vagina da paciente, para analisar órgãos internos como o útero.

É um momento no qual as mulheres estão expostas na maca diante do profissional, já que o exame é desconfortável. E justamente nesta hora, Branca viu o ginecologista iniciar uma verdadeira sessão de tortura e agressões contra ela.

A vítima relatou à mesma reportagem que, ao saber que ela trabalhava em um restaurante de um sindicato que é ligado a movimentos de esquerda, o médico ficou cada vez mais alterado.

Ele começou a ficar vermelho, se irritando”, disse. “A comida do Lula tinha que por chumbinho”, disse o médico, entre outras frases de ódio e xingamentos que pronunciava aos gritos, de acordo com o relato de Branca.

Apesar de pedir calma, ela conta que o ginecologista introduzia a sonda de maneira mais violenta a cada momento, machucando-a, e que uma enfermeira que acompanhava o exame se virou de costas e não fez nada para ajudar a vítima.

O pesadelo só terminou quando o médico se enfureceu ao ponto de largar a sonda no chão e sair da sala.

Ela disse à TVT que registrou um boletim de ocorrência contra o ginecologista.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública confirma que está investigando o caso:

A Polícia Civil de São Bernardo do Campo esclarece que a lesão corporal sofrida pela vítima, em maio desse ano, é investigada por meio de inquérito policial pela Delegacia de Defesa da Mulher do município. Diligências estão em andamento visando o esclarecimento do caso“, diz a nota.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) afirmou que também apura os fatos.

O Cremesp informa que abriu sindicância para apurar as denúncias apresentadas pela reportagem. A sindicância tramita em sigilo processual previsto em Lei e leva de seis meses a dois anos para ser concluída“, diz a nota da assessoria de imprensa da entidade.

Veja o relato na íntegra:

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Catraca Livre

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