Redação Pragmatismo
Injustiça 14/Jul/2017 às 15:23 COMENTÁRIOS
Injustiça

“Eu vendo o meu apartamento, mas não faço acordo com Gilmar Mendes”

Publicado em 14 Jul, 2017 às 15h23

Durante participação em programa da TV Globo, atriz Monica Iozzi comentou pela primeira vez sobre o caso em que foi condenada a pagar indenização de R$ 30 mil a Gilmar Mendes e disse que o ministro lhe propôs um acordo

Monica Iozzi Gilmar Mendes
Monica Iozzi

A atriz e apresentadora Monica Iozzi foi entrevistada por Pedro Bial, na TV Globo, na última quarta-feira, 12/7, e falou sobre o caso em que foi condenada a pagar indenização de R$ 30 mil a Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na ocasião, Monica criticou nas redes sociais uma decisão do juiz da qual discordou.

“Foi um post. O ministro deu um habeas corpus para o médico Roger (Abdelmassih), condenado a mais ou menos 200 anos de prisão porque teve 40 estupros comprovados. Eu, como mulher… aquilo me indignou de uma maneira e foi na mesma época que surgiram casos de estupros coletivos, então você vendo uma situação daquelas… Eu não me contive e fiz o post”, disse a atriz (relembre o caso aqui).

Durante a entrevista, Monica afirmou que Gilmar Mendes chegou a lhe propor um acordo para que ela se retratasse com uma espécie de pedido de desculpas público, através de post nas redes sociais. A atriz rejeitou.

“Ele me propôs alguns acordos, como um post de retratação. Eu falei não. Não sou rica, R$ 38 mil não é nem de longe pouco dinheiro para mim, mas eu pensei: ‘não falei nada de errado; eu vendo o meu apartamento, mas eu não vou fazer um acordo com esse homem. Não é justo o que ele fez'”, desabafou.

Entenda o caso

Gilmar Mendes abriu a ação contra Monica Iozzi por causa de uma publicação no Instagram, feita em maio do ano passado, na qual a atriz reproduziu a notícia de que o ministro concedeu habeas corpus ao médico Roger Abdelmassih, condenado por 58 estupros de pacientes, com a mensagem: “Se um ministro do Supremo Tribunal Federal faz isso… Nem sei o que esperar…” e uma frase em cima do rosto do ministro que diz “cúmplice?”.

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