Robô erótico que simula violência sexual é mais uma vitória da cultura do estupro
Nova versão de famosa boneca erótica vem com funcionalidade que simula o sexo sem consentimento. Outra faceta polêmica do robô é a opção “Jovem Yoko”. Organização divulgou relatório em que recomenda que governos vetem aspectos da boneca que possam ter problemas “éticos”
Será que a chamada cultura do estupro é uma invenção de feministas lunáticas? Se você ainda pensa assim, é preciso conhecer a mais nova criação da indústria de brinquedos eróticos.
A empresa TrueCompanion, pioneira no desenvolvimento de robôs sexuais, resolveu lançar uma boneca que permite a simulação de estupro. Isso é possível graças a um mecanismo onde o usuário pode alterar a personalidade da boneca de acordo com sua preferência. As informações são do The Independent.
No mercado desde 2010, as chamadas bonecas Roxxxy vão ganhando upgrades de tempos em tempos, para que se tornem mais versáteis e realistas. Na última versão, recém lançada, as personalidades da Roxxxy vêm com nomes como “Wendy Selvagem” e Susan Sadomasoquista”, além da bizarra “Farrah Frígida”.
Segundo o New York Times, o fabricante explica que, com a ativação dessa última personalidade, a boneca se torna tímida e reservada. Além disso, se você tocá-la em “partes íntimas”, ela vai demonstrar descontentamento.
Ou seja: a graça da ~brincadeira~ é transar com uma mulher robótica que deixa claro que não quer fazer sexo com você. Simulação de estupro pura e simples.
Outra faceta polêmica do robô é a opção “Jovem Yoko”, que simula a personalidade de uma adolescente de 18 anos – “esperando para que você ensine tudo a ela”, segundo a descrição do fabricante.
As bonecas robóticas da TrueCompanion estão à venda por U$ 10 mil dólares atualmente.
MdeMulher e New York Times