Tuíte de Obama sobre Charlottesville é o mais curtido da história do Twitter
Um tuíte do ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama sobre a violência racista em Charlottesville acaba de se tornar a mensagem com mais curtidas da história do Twitter
Um tuíte do ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama sobre a violência racista do último sábado em Charlottesville, na Virgínia, se converteu na noite de terça-feira na mensagem com mais curtidas da história do Twitter.
A postagem de Obama, que utilizou trechos de uma entrevista de Nelson Mandela acompanhada de uma foto do ex-presidente americano com um grupo de crianças de várias etnias, alcançou 3,3 milhões de ‘curtidas’ (‘likes’) e superou assim uma mensagem que a cantora Ariana Grande publicou após o atentado em sua apresentação em Manchester, no Reino Unido, em maio deste ano, que tem 2,7 milhões de ‘curtidas’.
Os trechos da entrevista de Mandela, divididos em três tuítes, dizem: “Ninguém nasce odiando outra pessoa por causa da cor da sua pele, sua cultura ou sua religião. As pessoas precisam aprender a odiar, e se elas podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar”.
“No one is born hating another person because of the color of his skin or his background or his religion…” pic.twitter.com/InZ58zkoAm
— Barack Obama (@BarackObama) 13 de agosto de 2017
O caso
A maior marcha dos supremacistas brancos nos últimos anos nos EUA levou a confrontos com manifestantes contrários aos racistas e deixou três mortos, uma mulher de 32 anos e dois policiais, pelo menos 34 feridos e um número indeterminado de pessoas presas.
A mulher morreu depois que um carro foi jogado contra manifestantes críticos aos grupos racistas. Foi um crime “premeditado”, disse a polícia.
A polícia prendeu o motorista do veículo na tarde de sábado. Um jovem de 20 anos de Ohio, identificado como James Alex Fields. Ele é acusado de vários crimes, incluindo o assassinato.
Paralelamente, o Governo Federal abriu uma investigação sobre uma possível violação dos direitos civis no protesto, ou seja, o atropelamento teria sido motivado por discriminação racial. Também à tarde, um helicóptero da polícia que monitorou os incidentes caiu a 11 km de Charlottesville e, no incidente, dois oficiais morreram.