Deputado presidente da Frente Parlamentar Mista Católica Apostólica Romana diz ao ministro da Cultura que a mãe dele deveria ser “urinada na cabeça” e exposta de “perna aberta” em museu
Kiko Nogueira, DCM
Na Comissão de Segurança Pública da Câmara, o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, e o deputado Givaldo Carimbão quase chegaram às vias de fato.
Carimbão, presidente da Frente Parlamentar Mista Católica Apostólica Romana (isso existe), se lembrou de uma exposição de arte em que a imagem de Nossa Senhora era explorada — isso segundo sua mente doentia.
“Eu queria que fosse com a mãe do ministro”, falou Carimbão. “Eu queria pegar a mãe do ministro e colocar com as pernas abertas”.
Leitão se levantou para deixar a sessão e, exaltado, pediu respeito à mãe falecida, “que merece todo respeito”.
Os ânimos se exaltaram até que o presidente da comissão, Alberto Fraga, pediu que as ofensas fossem retiradas das notas taquigráficas e encerrou a sessão.
O ministro já havia se acovardado diante do deputado Sóstenes Cavalcante, da bancada evangélica, que reuniu parlamentares para reclamar da inação do MinC no caso da performance “pedófila” no MAM.
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