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O relatório final do voo da Malaysia Airlines que nunca foi encontrado

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Relatório final chama desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines de "quase inconcebível" e "socialmente inaceitável na aviação moderna". Mais de três anos depois, o avião e nenhuma das 239 vítimas foram encontradas

O relatório final sobre o desparecimento do voo MH370, da Malaysia Arlines, divulgado nesta terça (03/10), classificou como “quase inconcebível” e “socialmente inaceitável na aviação moderna” o sumiço da aeronave. O equipamento, um Boeing 777, desapareceu dos radares no dia 8 de março de 2014, com 239 pessoas a bordo.

É um esforço sem precedentes e houve uma resposta extraordinária da comunidade global”, afirmou Greg Hood, chefe do Escritório Australiano de Segurança no Transporte (ATSBA), em comunicado. O escritório liderou as buscas, que também contou com a participação da China e da Malásia. O documento expressa sua “profunda tristeza por não ter localizado o avião, nem tampouco as 239 pessoas”.

Em agosto, um relatório da Geoscience Austrália indicava que o avião poderia ter desaparecido numa área a 25 mil km² do oceano Índico, ao norte de onde se pensava que o avião poderia ter caído. Isso levou a uma operação de busca submarina em uma área de 120 mil km². As buscas não obtiveram sucesso.

No entanto, testes laboratoriais comprovaram que partes de uma aeronave encontrada em Moçambique, África do Sul, ilha Maurício, Reunião (França) e Pemba (Tanzânia), pertenciam ao MH370, confirmando que avião caiu e levantando novas hipóteses.

O avião desapareceu dos radares 40 minutos após decolar de Kuala Lumpur, seguindo para Pequim. A maioria das pessoas a bordo era de cidadãos chineses e malaios. As buscas no terreno foram oficialmente encerradas em 17 de janeiro, e ficaram suspensas até que novas provas surjam.

Opera Mundi

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