Danuza Leão começou 2018 disposta a abocanhar o troféu 'baboseiras do ano'. Cinco anos após esbravejar contra domésticas e 'ascensão social dos pobres', a socialite agora faz apologia ao assédio sexual
A socialite e escritora brasileira Danuza Leão, de 84 anos, publicou nesta quarta-feira (10) um texto em sua coluna no jornal O Globo afirmando esperar que “a moda de denúncias sexuais não chegue ao Brasil”.
A publicação veio em resposta à cerimônia do Globo de Ouro, que foi palco para protesto contra o assédio sexual.
“O Globo de Ouro pareceu um grande funeral”, escreveu ela, referindo-se aos trajes pretos usados pelas mulheres na premiação.
Danuza ainda disse que as artistas “foram muito pouco paqueradas e voltaram sozinhas para casa” na noite do evento.
A brasileira lamenta ainda que um homem passa perder o emprego por causa de “uma tentativa desajeitada de conquistar uma mulher”.
Ao se referir às denúncias como “caça às bruxas”, a colunista afirma que acha “ótimo passar em frente a uma obra e receber um elogio” e que “toda mulher deveria ser assediada pelo menos três vezes por semana para ser feliz”.
2012
Em 2012, Danuza Leão ganhou as manchetes após esbravejar contra a ascensão social dos pobres. Em coluna na Folha, a brasileira dizia que ir a Paris ou Nova York havia perdido a graça porque já não era algo exclusivo – uma vez que até o porteiro do prédio pode realizar esses desejos. Danuza pediu desculpas após a má repercussão do caso.
2013
Em 2013, Danuza atacou a lei aprovada no Congresso Nacional que ampliava os direitos das trabalhadoras domésticas. A socialite afirmou que o projeto colocaria muita gente no olho da rua, uma vez que as patroas da classe média alta não conseguiriam manter o privilégio de ter uma empregada doméstica.
2014
No ano de 2014, Danuza Leão, já demitida da Folha, reapareceu na mídia afirmando que estaria falida. Na época, ela se negava a pagar ação judicial que perdera contra o jornal.
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