Cinema

Três concorrentes ao Oscar de melhor documentário estão no Netflix

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No categoria de Melhor Documentário em Longa-Metragem, dois dos cinco indicados são produções originais e com distribuição mundial pela Netflix. Em curta-metragem, um dos seis está disponível no serviço

Indicados ao Oscar de melhor documentário (Imagem: Pragmatismo Político)

Amauri Terto, Huffpost

A cerimônia do Oscar 2018 será realizada somente no dia 4 de março.

Até lá, há tempo suficiente para assistir boa parte dos filmes (ou até todos) que concorrem a uma estatueta. Alguns da lista já estão em cartaz nos cinemas e outros devem chegar às telonas nas próximas semanas.

No categoria de Melhor Documentário em Longa-Metragem, dois dos cinco indicados são produções originais e com distribuição mundial pela Netflix. Ou seja, se você é assinante da plataforma de streaming, já pode assisti-los aí da sua casa.

Heroína(s), um dos seis documentários em curta-metragem que concorrem ao maior prêmio da indústria cinematográfica, também está disponível no serviço.

A seguir, você acompanha detalhes sobre esses filmes e dá início aos preparativos para o dia 4 de março.

Heroínas(s) (2017) – Direção: Elaine McMillion Sheldon

A luta diária de três mulheres que dedicam suas vidas para salvar mulheres usuárias de drogas, no centro da maior epidemia de heroína da história dos Estados Unidos. É sobre isso que trata o curta-metragem Heroína(s). Dirigido por Elaine Mcmillion Sheldon, o filme mostra os desafios enfrentados por Necia Freeman, pela chefe dos Bombeiros Jan Rader e pela juíza Patricia Keller no dia a a dia de trabalho humanizado em Huntington, cidade da Virgínia Ocidental batizada de “capital da overdose nos Estados Unidos“.

Ícaro (2017) – Direção: Bryan Fogel

Produzido pela Netflix e premiado no Festival de Sundance, Ícaro acompanha o mergulho do ciclista e cineasta Bryan Fogel no universo das drogas que melhoram o rendimento dos atletas. De cobaia de testes a observador in loco do escândalo de doping protagonizado pela Rússia – que custou a participação da equipe de atletismo do país na Olimpíada do Rio – o diretor propõe em seu filme a ideia de que, talvez, a quebra de recorde em modalidades esportivas esteja mais ligada ao doping do que à superação dos limites humanos.

Strong Island (2017) – Direção: Yance Ford

No primeiro filme de sua carreira, o diretor Yance Ford se debruça sobre a morte violenta de seu irmão, William Ford Jr., que ocorreu em abril de 1992, e sobre o sistema judicial americano que permitiu que o assassino ficasse impune. A dor dos familiares e a questão racial que permeia o caso são alguns pontos levantados no longa. “Este potente filme dá peso igual a emoções complexas, bem como a fatos crus. Da mesma forma, não é apenas a história da morte de um homem, mas também um estudo das consequências“, disse o The New York Times sobre Strong Island.

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