Abusos sexuais e "rituais de sangue" em escola na Austrália
Sete pessoas são presas por abuso sexual infantil em escola-circo da Austrália. Crianças abusadas por diretora da escola e sua família são portadoras de necessidades especiais; há também suspeita de "rituais de sangue"
Sete pessoas, uma delas menor de idade, estão sendo acusadas de abusar sexualmente de três crianças em uma escola de circo na Austrália.
No total, o grupo soma 127 acusações, que envolvem abusos sexuais, filmagem desses abusos e rituais de sangue. As informações são da rede ABC e do Daily Mail.
Quatro das pessoas foram identificadas no caso: Therese Cook, diretora da escola e principal acusada, seu irmão, Paul Cook, e as filhas de Therese, Yyani-Rose Cook-Williams e Clarice Meredith. Therese enfrenta 43 acusações, sendo uma delas por ter sufocado um menino de menos de 10 anos antes de abusá-lo.
Paul Cook é acusado de ter filmado ao menos um desses crimes, em que um adolescente abusa de uma das vítimas. Yyani-Rose Cook-William, que é dançarina e atriz, é acusada de forçar um menino a abusar de outro, além de também abusar das crianças na presença de sua mãe.
A polícia australiana alega que os meninos também podem ter sido submetidos a “rituais de sangue”, sem dar maiores detalhes.
Outras três pessoas acusadas não tiveram os nomes revelados, mas se tratam de uma menina de 17 anos, um rapaz de 18 e uma mulher de 20 anos. Os abusos teriam acontecido entre 2014 e 2015.
A escola atende crianças com necessidades especiais. Em seu perfil na internet, a escola diz acolher todos os alunos e promete fazer com que eles se sintam bem-vindos.
O advogado de Therese diz que ela nega que tenha cometido os crimes e acusa a polícia de contar apenas uma versão da história. Os quatro devem apresentar um pedido de fiança no dia 16 de fevereiro.