"Brilhante ideia" do McDonald's para homenagear o Dia da Mulher foi um fiasco de popularidade. Rede de fast-food precisou emitir nota pública após chuva de críticas
A ação do McDonald’s para ‘celebrar’ o Dia da Mulher neste 8 de março foi considerada uma tremenda bola fora por profissionais do marketing e por internautas.
A campanha pegou tão mal que a rede de fast-food precisou emitir nota oficial para se retratar.
Na ‘homenagem’, o McDonald’s deixou que 20 restaurantes do país fossem operados 100% por mulheres nesta quinta-feira. Uma iniciativa que foi na contramão do que fizeram outras empresas no Brasil e no mundo, que liberaram suas funcionárias para participar de greves e atos relacionados ao Dia Internacional da Mulher.
Nas redes sociais, muitos usuários entenderam que a rede de fast food usou uma forma equivocada de homenagear as mulheres: dando folga para os homens.
Críticas
“O Mc Donald’s teve a brilhante ideia de pôr apenas as mulheres para trabalharem no dia internacional da mulher!!! JUNTAS PODEMOS MAIS. Mas… E os homens? Todos de folga… Hmmmmmm Lindíssimo cagou tudo“, criticou uma jovem.
“Sério que o McDonald’s deu folga pros macho tudo no DIA DA MULHER? Algo errado não está certo“, reclamou outra.
Nota
Em nota oficial, o McDonald’s negou que tenha dado folga aos funcionários homens desses restaurantes. Segundo a rede, eles foram alocados em outros restaurantes.
“Esclarecemos que não houve folga para os rapazes que trabalham nesses restaurantes. Todos trabalharam normalmente conforme suas escalas. Houve apenas uma troca de locais de trabalho entre eles, para que esses 20 restaurantes pudessem reunir apenas mulheres na operação. Lamentamos que alguns clientes tenham concluído a mensagem de maneira equivocada”, informou a rede.
Nos Estados Unidos, o McDonald’s inverteu pela primeira vez o M de seu logo em restaurantes da Califórnia. Com a inversão, o ‘m’ se transformou em ‘w’, de woman (mulher, em inglês).
Gol
Assim como o McDonalds, a Gol Linhas Aéreas operou nesta quinta-feira com 14 voos com tripulação formada 100% por mulheres.
As aeronaves partem das cidades de São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro, Maringá, Vitória, Ilhéus, Juazeiro do Norte e Caxias do Sul.
De acordo com a organização, o objetivo da medida é valorizar a mulher na aviação e ampliar o espaço delas no mercado de trabalho.
Acompanhe Pragmatismo Político no Twitter e no Facebook