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Curiosidades 23/Mar/2018 às 13:22 COMENTÁRIOS
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Melhor cidade do mundo para se viver está no topo do ranking há 9 anos

Publicado em 23 Mar, 2018 às 13h22

Cidade europeia é, pela 9ª vez consecutiva, eleita a melhor do mundo em qualidade de vida. Confira o ranking atualizado com as melhores e as piores cidades do mundo para se viver

Melhor cidade do mundo para se viver
Viena, capital da Áustria (reprodução)

Deutsche Welle

Pela nona vez seguida, Viena pode se orgulhar do título de cidade com a melhor qualidade de vida do mundo, aponta um estudo realizado pela consultoria Mercer e divulgado nesta terça-feira (20/03).

Com 1,8 milhão de habitantes, a capital austríaca ostenta uma cena cultural vibrante, oferece assistência médica ampla e custos moderados de habitação.

Atrás de Viena, Zurique e Munique ficaram em segundo e em terceiro lugar, respectivamente. Assim, a capital bávara é a cidade onde se tem a melhor qualidade de vida na Alemanha.

O país europeu ainda conseguiu emplacar duas cidade entre as dez primeiras do ranking: Düsseldorf ficou em sexto lugar, e Frankfurt, em sétimo. A capital alemã, Berlim, ficou em 13º lugar.

Melhores e piores

Das dez cidades com a melhor qualidade de vida do mundo, a maioria são europeias. O “top 10” inclui ainda a cidade neozelandesa de Auckland (empatada com Munique, em terceiro lugar), Sydney, na Austrália (que empatou com a cidade suíça Basileia, em décimo lugar), e Vancouver, no Canadá, em quinto lugar.

A cidade asiática mais bem colocada foi Singapura, em 25º lugar. A capital do Uruguai, Montevidéu, foi a melhor latino-americana, em 77º lugar.

Entre as cidades do continente africano, a que mais se destacou foi a sul-africana Durban, que ficou em 89º lugar – mas a que registrou o maior aumento no padrão de qualidade de vida foi a capital moçambicana, Maputo, com 15% de melhorias e conquistando o 182º lugar.

Após décadas de guerra civil, o país testemunhou uma lenta e contínua melhoria na infraestrutura da cidade desde o fim dos anos 1990, combinada a maior estabilidade política e econômica“, constata a Mercer.

Há uma década, a pior colocada da lista é a capital iraquiana Bagdá, palco de ondas de violência sectária desde a invasão liderada pelos Estados Unidos, em 2003.

A capital iemenita, Sanaa, ficou duas posições acima de Bagdá, que foi superada também por Bangui, capital da República Centro-Africana, na penúltima colocação. Já a capital síria Damasco, que há sete anos vive uma guerra civil, ficou seis posições acima da capital iraquiana.

Brasil

A cidade brasileira que obteve a melhor posição foi Brasília, com o 108º lugar, precedida por Bucareste (Romênia) e seguida por Noumea (Nova Caledônia).

A capital brasileira ficou atrás de outras cidades latino-americanas: Montevidéu (89º lugar), Buenos Aires (91º), Santiago (92º), San Juan (Porto Rico, 96º), Cidade do Panamá (também no 96º lugar). A capital brasileira está entre as cinco mais bens colocadas da América do Sul.

Além de Brasília, outras três cidades brasileiras aparecem no ranking: Rio de Janeiro (118º lugar), São Paulo (122ª posição) e Manaus (127º lugar).

Nas Américas, as melhorias mais pronunciadas na qualidade de vida ocorreram na América Central, segundo diz o relatório, “incluindo Havana, em Cuba (+6,5%)”.

Várias localidades na América Central e Latina tiveram seu padrão de vida aumentado por causa de melhoras no ambiente político e do maior acesso de expatriados a produtos de consumo, combinadas com um leve desenvolvimento da infraestrutura“, diz o texto, que cita Manaus como tendo registrado um aumento de 2,9% nos padrões de qualidade de vida em comparação com 2017.

O ranking

A avaliação da qualidade de vida levou em conta 39 critérios que desempenham papel central para funcionários expatriados – ou seja, enviados para trabalhar fora do país de origem. Entre outras, essas características incluem aspectos políticos, sociais, econômicos e ambientais. A Mercer também analisou informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do serviço de segurança de viagens International SOS para elaborar a lista de 231 cidades.

O ranking da Mercer, editado pela vigésima vez este ano, ajuda empresas e organizações a determinarem compensações financeiras e ajudas de custo extras (em caso de riscos, por exemplo) para funcionários de empresas internacionais. Entre os aspectos considerados, estão a estabilidade política, acesso ao sistema de saúde, educação, criminalidade, lazer, transporte e administração do lixo, por exemplo.

Nos últimos 20 anos, cidades do Leste Europeu como Sarajevo (159ª posição) e Bratislava (80º lugar) foram as que mais registraram melhora no padrão de vida, diz o relatório da consultoria.

Como resultado do aumento da qualidade de vida, um mercado de trabalho competitivo e talentos disponíveis, muitas dessas cidades começaram a atrair empresas multinacionais que passaram a se estabelecer por lá“, explica Martine Ferland, presidente para a Europa e o Pacífico da Mercer.

Confira abaixo a lista das dez melhores colocadas:

1. Viena (Áustria)

2. Zurique (Suíça)

3. Auckland (Nova Zelândia) / Munique (Alemanha)

4.

5. Vancouver (Canadá)

6. Düsseldorf (Alemanha)

7. Frankfurt (Alemanha)

8. Genebra (Suíça)

9. Copenhague (Dinamarca)

10. Basileia (Suíça)

Confira abaixo a lista das dez piores colocadas:

222. Conacri (República da Guiné)

223. Kinshasa (República Democrática do Congo)

224. Brazzaville (Congo-Brazzaville)

225. Damasco (Síria)

226. N’Djamena (Chade)

227. Cartum (Sudão)

228. Porto Príncipe (Haiti)

229. Sanaa (Iêmen)

230. Bangui (República Centro-Africana)

231. Bagdá (Iraque)

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