Família real: confeitaria é acusada de racismo contra Meghan Markle e exclui publicação. Repercussão negativa da gafe obrigou o estabelecimento a divulgar um pedido de desculpas
Acusada de racismo após uma publicação sobre Meghan Markle no Facebook, uma confeitaria da Alemanha decidiu remover a postagem e divulgar um pedido oficial de desculpas.
A confeitaria Super Dickmann’s publicou um imagem de um marshmallow de chocolate ao leite “vestido de noiva”. A foto foi postada no dia do casamento entre o príncipe Harry e a atriz Meghan Markle, no último sábado (19).
Na imagem, o marshmallow de chocolate usa uma tiara e segura um buquê de flores dentro de uma igreja. A foto é acompanhada da seguinte legenda: “O que você está olhando? Você também não gostaria de ser Meghan hoje?”.
A repercussão não ocorreu como gostariam os marqueteiros do estabelecimento. A imagem recebeu diversas críticas de usuários do Facebook e do Twitter, que se indignaram com a campanha da empresa e acusaram-na de “racista”.
“Campanha patética, resposta patética. Espero que haja consequências financeiras para você”, escreveu um usuário do Facebok. Após a repercussão da gafe, a confeitaria excluiu a publicação das redes sociais e divulgou um pedido de desculpas.
“Um grande perdão! O mundo do Super Dickmann’s é colorido e diversificado, e longe de pensamentos racistas”, escreveu a empresa.
Meghan Markle, de 36 anos, cuja mãe, Doria Ragland, é negra, vem sendo alvo de racismo desde o começo de sua relação com o príncipe Harry.
“Orgulho de ser mulher e feminista”
Após o casamento real, o site oficial da realeza britânica colocou no ar uma página sobre a nova duquesa de Sussex. A biografia traz informações sobre os trabalhos sociais e também menciona que Meghan é comprometida com “o empoderamento das mulheres”.
“Tenho orgulho de ser mulher e feminista”, afirma a nova integrante da realeza britânica em sua página oficial.
No ano passado, Meghan visitou a ONG World Vision para conscientizar meninas sobre a importância da educação. Em 2015, a duquesa tornou-se defensora das mulheres da ONU.
No entanto, desde os 11 anos de idade ela já era ativista pela igualdade de gênero. Após uma campanha, a norte-americana conseguiu que uma empresa que vendia detergente mudasse um anúncio de televisão apontado como sexista.
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