Brasileiro assedia criança na Rússia com "piada" homofóbica
É a Copa do Mundo de 2018, um dos principais eventos esportivos do planeta em um país estrangeiro repleto de gente de todo o mundo. Mas alguns brasileiros parecem insistir em buscar diversão assediando moralmente pessoas que não entendem o português
Mais um vídeo polêmico envolvendo brasileiros na Rússia passou a circular nas redes sociais nesta semana. Nas imagens, um homem assedia uma criança estrangeira com piadas homofóbicas.
A gravação revela o brasileiro pedindo para um garoto russo repetir frases ditas por ele. “Eu sou um filho da puta”, declara o brasileiro. Em seguida, ele pede para o menino repetir a expressão “Eu sou um viado”.
O brasileiro não se dá por satisfeito com a importunação sem graça e exige que o garoto diga “Eu dou para o Neymar”. A vítima tem dificuldades de repetir, fala apenas ‘Neymar’ e o brasileiro insiste até conseguir o registro que tanto deseja.
O vídeo já repercute na internet brasileira e diversas pessoas criticaram a conduta do compatriota. “São justamente essas bestas humanas que se julgam superiores, “espertos” e fazem pouco do povo trabalhador das classes inferiores”, observou Emília.
“Esse tipinho de gente já conhecemos, playboys infantis de condomínio que acham que o mundo está chato. A vestimenta desse indivíduo diz tudo sobre ele. Espero que receba uma punição dura”, criticou Danilo.
“Esse coxinha arranja marido na primeira noite em prisão Russa e depois pede cidadania por relacionamento estável”, ironizou Jáder.
Outro vídeo
Quatro brasileiros foram identificados em um vídeo que viralizou nas redes sociais desde o último final de semana. O grupo faz uma mulher russa cantar sobre seu próprio órgão genital. Um dos envolvidos, policial militar, será investigado pela corporação em Santa Catarina.
Outro brasileiro que aparece na gravação é o advogado e ex-secretário Diego Valença Jatobá, registrado na OAB de Pernambuco. Ele tem uma uma condenação no TCE.
O engenheiro Luciano Gil Mendes Coelho também está nas imagens e publicou em suas redes sociais um pedido de desculpas comparando a Copa do Mundo com o carnaval e deixando subentendido que deveríamos nos preocupar com coisas mais graves no Brasil, como a “corrupção”, sem citar que ele próprio já foi preso pela Polícia Federal em 2015 (veja aqui).
A jurista russa Alyona Popova denunciou os brasileiros e criou um abaixo-assinado contra os atos machistas por humilharem e violentarem publicamente a honra e a dignidade de alguém (confira aqui).