Após a identificação de um policial militar e de um advogado condenado pelo TCE, terceiro brasileiro é identificado em vídeo machista: trata-se de um engenheiro que já foi até preso pelo Polícia Federal
Continua repercutindo o vídeo machista em que brasileiros aparecem assediando uma torcedora russa na Copa do Mundo de 2018. Nesta quarta-feira (20), mais um homem foi identificado. Trata-se do engenheiro civil Luciano Gil Mendes de Coelho, natural da cidade de Jaicós, no interior do Piauí.
Luciano foi secretário de Saúde e também de Educação do Piauí e chegou a ser preso pela Polícia Federal em 2015 durante operação que investigava desvios de recursos públicos e fraudes em licitações.
Segundo a investigação, o grupo de Luciano desviava dinheiro público, repasse do Ministério da Educação, que deveria ser usado para a construção creches e escolas e quadras esportivas.
Por causa dessa prisão, o Ministério Público (MP) entrou com uma ação de improbabilidade administrativa contra o grupo. Luciano é dono de uma empresa de construção.
Luciano é ex-membro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí (CREA-PI). O órgão divulgou nota de repúdio pela atitude do profissional.
Atualmente, Luciano Gil Mendes faz doutorado em Portugal. Ele é formado pela Universidade Federal do Piauí (UFPI).
Outros brasileiros identificados
Ainda nesta terça-feira, a Polícia Militar de Santa Catarina confirmou que outro brasileiro no vídeo é o tenente Eduardo Nunes, que serve em Lages (SC).
Um dia antes, na segunda-feira, Diego Valença Jatobá, pernambucano do Recife, que foi secretário de Turismo de Ipojuca (PE), município onde está localizada a praia de Porto de Galinhas, foi reconhecido. Ele foi o primeiro brasileiro identificado no vídeo e já foi condenado pelo TCE (confira aqui).
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