Redação Pragmatismo
Barbárie 25/Jul/2018 às 17:17 COMENTÁRIOS
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Mãe estupra filho de 4 anos, grava o crime e envia a outra pessoa

Publicado em 25 Jul, 2018 às 17h17

Mãe confessa ter abusado sexualmente do filho de apenas 4 anos. Ela gravou o crime e enviou as imagens para um homem com quem mantinha relacionamento pela internet

Uma mulher de 19 anos foi presa nesta terça-feira (24) na cidade de Areia, na Paraíba, por estuprar o próprio filho, uma criança de apenas 4 anos.

Segundo a delegada do município, Simone Rosemberg, responsável pelo caso, o crime foi gravado pela mãe. Em depoimento, a mulher contou que realizou a gravação a pedido de uma pessoa que mora em São Paulo e com quem ela estaria se relacionando virtualmente.

“Na verdade, é um relacionamento por mensagem. A investigação vai continuar, a gente vai tentar encontrar essa pessoa, através de outros recursos. Porque ela [a mãe] não sabe o nome completo dele, não sabe o endereço, não sabe onde mora. Ela só tinha um número de celular que ele trocava constantemente”, disse a delegada.

É possível que o caso tenha alguma ligação com uma rede de pedofilia. “Pode não se tratar de um fato isolado. Ela, ao ser interrogada, disse que praticou isso uma única vez a pedido dele, mas isso ainda é muito superficial”, relatou Simone Rosemberg.

A delegada Simone Rosemberg informou ainda que a denúncia foi feita por uma pessoa que mora no município e apresentou o vídeo à delegacia: “Disse que conhecia a pessoa que estava no vídeo, que morava aqui na cidade e que a vítima se tratava do próprio filho da pessoa que estava praticando o ato sexual”.

O Conselho Tutelar e avó da criança foram ouvidos. Segundo a delegada, a confissão foi realizada pela jovem durante o depoimento. A mulher está presa.

Maus tratos

Além do abuso sexual, a mãe já havia sido denunciada antes por maus tratos contra a criança e negligência. O presidente do Conselho Tutelar de Areia (PB) diz que chegou a ir quatro vezes até a casa onde a mãe morava sozinha com o filho, mas nunca ninguém abriu a porta.

“Iríamos entrar com um pedido judicial, porque não temos permissão para invadir nenhuma casa sem a autorização do residente, sem um mandado judicial”, explicou Alfredo Pereira.

Ainda de acordo com Alfredo Pereira, uma equipe multidisciplinar do Centros de Referência Especializados da Assistência Social (Creas), composta por assistentes sociais e psicólogos, está acompanhando a criança em paralelo ao trabalho do próprio Conselho Tutelar.

“Estamos acompanhando e avaliando também se a avó materna terá condições de ficar com a guarda da criança. Ao final deste trabalho faremos um relatório que servirá de base para a Justiça. Quem decide com quem a criança vai ficar é a Justiça”, explicou

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