Patrões que mataram grávida ofereciam pacto com 'Lúcifer' pela internet
Patrões que mataram funcionária grávida para abocanhar seu seguro de vida ofereciam pacto com 'Lúcifer' pela internet. Imagens e nome do casal foram divulgados
A jovem Atyla Arruda Barbosa, de 20 anos, pode ter sido morta em um ritual satânico. A polícia revelou nesta terça-feira (21) o nome do casal responsável por tirar a vida da vítima (saiba mais sobre o caso aqui).
Sergio Ricardo Re da Mota, de 47 anos, e Simone Melo Koszegi, de 41, estão presos em Itanhaém, no litoral paulista. Ambos tentaram resgatar R$ 260 mil de seguro de vida em nome de Atyla.
Os investigadores descobriram diversos perfis no Facebook que indicavam a atividade do casal em rituais de magia negra e satanismo.
Nas imagens, ambos aparecem oferecendo pactos de adoração a Lúcifer, em troca de “poder” e “status”. Os dois também aparecem com roupas pretas, ao lado de velas, pentagramas e imagens, e até mesmo dentro de cemitérios.
Na residência do casal foram achadas imagens e altares de ‘adoração’ a Lúcifer. Segundo o delegado Ruy de Matos Pereira, Atyla passou a participar dessa seita, e há a suspeita de que ela foi morta durante um ritual.
“Há conversas em que ela dizia que queria desistir disso tudo, mas que se isso acontecesse, teria que pagar com a vida”, explica.
Na residência, documentos, um punhal e apólices no nome de outras três pessoas, que não tinham relações familiares com o casal, também foram encontrados.
“Além disso, foram achadas várias contas-correntes em nome dela, e empresas”, diz o delegado.
Entenda o caso
A princípio, a polícia tratou a morte de Atyla como afogamento. No entanto, após os primeiros dias de investigação, os policiais descobriram que a jovem foi vítima de um assassinato.
Os patrões da vítima, Sergio Ricardo e Simone Melo, foram presos. Eles mataram Atyla para receber R$ 260 mil de seguro de vida. O homem afirma ser o pai do bebê. Durante depoimento, Sergio afirmou que teve várias relações sexuais com a garota.
O crime aconteceu no final de julho, mas só agora a polícia concluiu as investigações. Os acusados foram presos na última sexta-feira (17).
Informações adicionais:
— Corpo de Atyla foi encontrado em uma praia de Mongaguá no dia em 3 de julho. Suspeita era de afogamento acidental no mar.
— Patrões de Atyla se apresentaram como padrinhos da vítima na delegacia. Polícia Civil iniciou as investigações.
— Mãe descobriu morte da filha 20 dias após o último contato. Ela viajou até Itanhaém.
— Jovem estava grávida e tinha seguro de vida de R$ 260 mil; patrões, falsos padrinhos, foram presos tentando resgatar o dinheiro.
Imagens nas redes sociais do casal: