Bolsonaro vê rejeição aumentar e cai em primeira pesquisa realizada após a repercussão do programa Roda Viva, mas ainda lidera disputa nos cenários em que o nome de Lula não é apresentado. Confira os números
Alguns dias depois de ser sabatinado no programa Roda Viva, da TV Cultura, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) oscilou negativamente em todos os os cenários estimulados de primeiro turno na pesquisa Ipespe.
O presidenciável também viu sua rejeição chegar a 57%, o maior patamar já registrado. A pesquisa mostra também que o apoio do ex-presidente Lula pode levar Fernando Haddad ao segundo turno da eleição.
Bolsonaro, no entanto, ainda lidera as intenções de voto nos cenários em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não está presente.
Confira os cenários avaliados:
(Cenário 1)
Lula (PT) — 31%
Jair Bolsonaro (PSL) — 19%
Geraldo Alckmin (PSDB) — 9%
Marina Silva (Rede) — 8%
Ciro Gomes (PDT) — 7%
Álvaro Dias (Podemos) — 4%
Henrique Meirelles (MDB) — 2%
Manuela D’Ávila (PCdoB) — 1%
Guilherme Boulos (PSOL) — 1%
João Amoêdo (Novo) — 1%
Brancos/Nulos/Nenhum — 15%
Não sabem — 3%
(Cenário 2)
Jair Bolsonaro (PSL) — 22%
Marina Silva (Rede) — 11%
Geraldo Alckmin (PSDB) — 10%
Ciro Gomes (PDT) — 10%
Álvaro Dias (Podemos) — 5%
Henrique Meirelles (MDB) — 3%
Fernando Haddad (PT) — 2%
Manuela D’Ávila (PCdoB) — 2%
Guilherme Boulos (PSOL) — 1%
Brancos/Nulos/Nenhum — 29%
Não sabem — 6%
(Cenário 3 — Nome de Haddad apresentado como sendo o “candidato de Lula”)
Jair Bolsonaro (PSL) — 20%
Fernando Haddad (PT) — 13%
Geraldo Alckmin (PSDB) — 9%
Marina Silva (Rede) — 9%
Ciro Gomes (PDT) — 8%
Álvaro Dias (Podemos) — 4%
Henrique Meirelles (MDB) — 2%
Manuela D’Ávila (PCdoB) — 2%
Guilherme Boulos (PSOL) — 1%
Brancos/Nulos/Nenhum — 27%
Não sabem — 4%
SEGUNDO TURNO
Em uma simulação de disputa entre Lula e Bolsonaro, o petista aparece à frente, com 41% das intenções de voto contra 33% do parlamentar, acima do limite máximo de margem de erro de ambos, e com 26% de brancos, nulos e indecisos. Uma semana atrás, a vantagem era de 6 pontos, o que configurava empate técnico. No início da série histórica, o deputado aparecia 2 pontos à frente, também em situação de empate técnico, já que, pela margem de erro (3,2 p.p.), o petista poderia até superá-lo.
Caso Bolsonaro e Alckmin se enfrentassem, a situação seria de empate técnico, com o deputado numericamente à frente por placar de 34% a 33%. Brancos, nulos e indecisos somam 33%. A diferença entre os candidatos chegou a ser de 7 pontos percentuais na quarta semana de maio. Em nenhum momento até aqui o tucano liderou a disputa.
Em eventual disputa entre Marina Silva e Bolsonaro, o cenário também é de empate técnico, com a ex-senadora numericamente à frente por 37% a 32%. É a maior diferença já registrada a favor da ex-senadora.
Registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo código BR-06820/2018, a pesquisa tem margem máxima de erro de 3,2 pontos percentuais, para cima ou para baixo.
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