Administradora do grupo “Mulheres Contra Bolsonaro” foi agredida por três apoiadores do candidato que estavam armados. Além da agressão física, os homens também levaram pertences da mulher
Uma das administradoras do “Mulheres Unidas contra o Bolsonaro”, Maria Tuca Santiago foi agredida na noite da segunda-feira 24 no Rio de Janeiro, segundo informou o PSOL e o próprio grupo no Facebook.
Em nota, o PSOL afirmou que Maria Tuca foi agredida por três homens num táxi armados com revólver. Segundo interlocutores do partido no Rio, ela teve seu celular roubado e foi agredida com soco e coronhada.
O partido afirma que ela foi atendida no Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador.
Além de uma das admistradoras da mobilização #MulheresContraBolsonaro, Maria Tuca é dirigente do Bloco Unidos da Ribeira.
“A Executiva Nacional do PSOL repudia essa agressão covarde e exige das autoridades apuração e punição imediata contra os autores desse ato. Nos colocamos ao lado dos que defendem uma eleição livre de agressões e violência. Temos certeza de que as mulheres não se intimidarão com mais agressão e farão do dia 29 um marco histórico contra o machismo e a intolerância”, diz a nota do partido.
O grupo no Facebook também confirma a agressão. Segundo os organizadores, os agressores de Maria Tuca estavam em táxi Merivan amarelo e estavam armados com revólver prata. O grupo infrmou que irá prestar queixa na 37ª Delegacia de Polícia na Estrada do Galeão. Eles dizem que ela passa bem.
Marina Silva pede investigação
A campanha da candidata à Presidência da Rede, Marina Silva, informou que entrou com uma ação de investigação no Tribunal Supeior Eleitoral (TSE) contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL), e seu vice Hamilton Mourão (PRTB) para apurar a denúncia de ataque cibernético ao grupo no Facebook “Mulheres Unidas contra Bolsonaro”.
No último dia 14, o grupo foi invadido e teve o nome alterado para “Mulheres com Bolsonaro” e só depois retomado pelas administradoras.
informações de CartaCapital
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